A vida no banco de dados: a visibilidade do corpo informacional e a previsão de individualidades

Autores

  • César Pessoa Pimentel UFRJ
  • Fernanda Bruno ECO/UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i12.566

Palavras-chave:

informação, banco de dados, biotecnologias, indivíduo

Resumo

A noção de informação juntamente com seu tratamento e armazenamento em banco de dados definem pontos de convergência entre as técnicas de controle da conduta e as intervenções biotecnológicas sobre o corpo. Ambas atuam sobre elementos impessoais recombináveis segundo técnicas digitais, ao invés de indivíduos e corpos definidos por uma interioridade que não pode ser totalmente observada. Trata-se, pelo contrário, de prever o que ainda não existe na atualidade, de ir além dos hábitos e condutas do indivíduo no presente para inferi-los em cenários futuros. O presente artigo aborda essas convergências, analisando o papel da gestão da informação e da administração de riscos na produção de identidades somáticas, tendo como pano de fundo a questão da visibilidade dos indivíduos e dos corpos.

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Biografia do Autor

César Pessoa Pimentel, UFRJ

Psicólogo graduado na IJFRJ, mestre em Psicossociologia e Ecologia Social pelo Programa EICOS da IJFRJ, doutorando do mesmo programa

Fernanda Bruno, ECO/UFRJ

Doutora em Comunicação pela UFRJ, Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da IJFRj, Professora Colaboradora do Programa tICOS/UFRJ e Coordenadora do CiberlDEA - Núcleo de pesquisa em tecnologia, cultura e subjetividade - ECO/UFRJ.

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Publicado

2005-07-31