Sincronias, anacronias e cronotopias no filme O Espelho, de Tarkovski

Autores

  • Denise Azevedo Guimzarães Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i19.409

Palavras-chave:

ficção autobiográfica, tempo-espaço, símbolos, cinema russo

Resumo

O artigo investiga O Espelho, de Tarkovski como um fluxo de consciência autobiográfico. São analisadas cenas da memória da infância - marcada pela ausência do pai - e cenas contemporàneas, examinando as relações do narrador com sua mãe, seu filho e sua ex-esposa. Mostra-se que, para revisitar o passado, Tarkovski confunde o tempo pelo uso elos mesmos atores para retratar duas fases distintas da vida do narrador. Somados aosftashbades entre a infância e o presente, existem interlúdios com poemas de seu pai. Este ensaio também focaliza a abolição do espaço-tempo convencional, em favor da simultaneidade; relacionando os significados do sincronismo e do anacronismo e seus símbolos no filme. Esta abordagem revela como reminiscências são impregnadas pelo presente e pontua uma certa desconfiança para com o termo autobiográfico em arte

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Denise Azevedo Guimzarães, Universidade Federal do Paraná

Professora Aposentada (UFPR). Doutora cm Estudos Literários pela UFPR e Mestre em Teoria Literária pela PUC/PR. Atua como docente, orientadora, pesquisadora e vice-coordenadora do Mestrado em Comunicação e Linguagens da UTP Leciona, desde 1997, no Curso de Especialização em Cinema da UTE Tem experiência em editoração acadêmica. Publicou livros, capítulos, trabalhos em anais e inúmeros artigos em periódicos.

Publicado

2008-06-29