Jornalismo e modelos de mulher: a construção de sentidos das narradoras de TPM
DOI:
https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i16.388Palabras clave:
ornalismo, imprensa feminina, análise de discurso, narradorResumen
A imprensa feminina atua na construção de modelos de mulher a partir de uma fala hegemonicamente normativa e pedagógica. Lançada em 2001, a revista Trip para Mulher, a TPM, caracterizada por narradoras que assumem sua presença no texto e compartilham sua intimidade, afirma constituir-se como uma ruptura aos manuais que ensinam como ser mulher e reiteram estereótipos historicamente construidos. Este artigo busca confrontar essa proposta de ruptura a partir da análise dos sentidos produzidos sobre si mesmas pelas narradoras da revista. A partir da análise de discurso, verificamos que as narradoras constroem imagens de mulher a partir de seis formações discursivas - "mulherzinha", "fora do padrão", "sábia e experiente", "dona do próprio destino", "solteira orgulhosa" e "repórter aventureira". As conclusões indicam que, embora TPM promova certas rupturas, converte estas formas de suposta resistência em novos modos de regrar a feminilidade.Descargas
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Publicado
2007-06-01
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Artigos
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