Caso Herzog nos jornais Folha e o Globo: história e posicionamento discursivo durante a comissão nacional da verdade

Auteurs-es

  • Allysson Viana Martins Universidade Federal da Bahia
  • Clarissa Viana Matos de Moura Universidade Federal da Bahia

DOI :

https://doi.org/10.22409/contracampo.v35i1.853

Mots-clés :

Vladimir Herzog, História, Discurso, Jornalismo, Comissão Nacional da Verdade.

Résumé

O Brasil experimentou uma (re)avaliação da sua história oficial com a instalação da Comissão Nacional da Verdade (2012-2014), no momento em que a mídia aparece como uma das instâncias catalisadoras e engendradoras da história na sociedade. Neste texto, identificamos de que maneira os jornais Folha e O Globo se posicionaram discursivamente nesse período, quando se propunha uma (re)discussão do passado do país. Aqui, partimos das publicações sobre o caso do jornalista Vladimir Herzog, um dos mais emblemáticos e controversos da Ditadura Militar. Observamos que O Globo buscou acompanhar os discursos autorizados e oficiais através de uma pretensa objetividade, enquanto a Folha se colocou como protagonista para uma mudança da história em curso, assumindo posições claras, opiniões contundentes e tensionamentos discursivos.

Téléchargements

Les données de téléchargement ne sont pas encore disponible.

Biographies de l'auteur-e

  • Allysson Viana Martins, Universidade Federal da Bahia
    Doutorando em Comunicação e Cultura Contemporâneas da UFBA.
  • Clarissa Viana Matos de Moura, Universidade Federal da Bahia
    Doutoranda em Comunicação e Cultura Contemporâneas da UFBA.

Téléchargements

Publié

2016-04-27

Numéro

Rubrique

Ensaios Temáticos