Por uma política de rememoração: a potência histórica no cinema de experiência pessoal

Autores

  • Roberta Oliveira Veiga Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v35i3.865

Palavras-chave:

memória, cinema, experiência pessoal

Resumo

Resumo: Pode o cinema de experiência pessoal cifrar a experiência coletiva? Movida por essa questão, propomos apontar as potências históricas e subjetivas do cinema de escrita de si, a partir das estratégias de evocação, constituição e figuração da memória. Um pequeno inventário de cineastas de referência e filmes brasileiros será traçado no sentido de investigar como, através de seus métodos, esse modo de escritura pode resistir à espetacularização do eu, e se abrir para experimentação de si através de uma tessitura temporal na qual a memória é tomada em sua relação inventiva com o esquecimento, e a história concebida em suas formas fluídas.

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Biografia do Autor

Roberta Oliveira Veiga, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Roberta Veiga é doutora em Comunicação pelaUFMG, professora adjunta do Departamento de Comunicação Social e do PPGCOM na mesma instituição. É editora da revista Devires - Cinema e Humanidades. Pesquisadora junto ao grupo Poéticas da Experiência (UFMG) onde desenvolve a pesquisa "O cinema de escrita pessoal: ensaio e documentário no cinema brasileiro contemporâneo". Membro do comitê consulto do Forumdoc.bh UFMG (Festival do Filme Documentário e Etnográfico).

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Publicado

2016-12-29

Edição

Seção

Ensaios Temáticos