"O ESPELHO" (MACHADO DE ASSIS, 1882) NA METAFICÇÃO DOM CASMURRO (1900) -

AS MÁSCARAS DE CAPITU E A INSEGURANÇA DE BENTO SANTIAGO

Autores

  • José Eduardo Fonseca Brandão

Palavras-chave:

Machado de Assis, Literatura Brasileira, Metaficção Historiográfica, Sociedade Brasileira

Resumo

Este artigo consiste no esforço de, primeiramente, pensar a sociedade metaficcional carioca imperial da segunda metade do século XIX, representada por Machado de Assis, assim é possível elaborar hipóteses sobre como um homem e como uma mulher deveriam interagir socialmente para alcançar sucesso social. Realizado esse esforço, as máscaras sociais podem ser visualizadas e examinadas. Utilizando a metáfora dos olhos como espelho da alma, a filosofia contida no conto Machadiano O espelho (1882) e divagando sobre a beleza e a complexidade dos palíndromos e a problemática do Efeito Troxler, realiza-se a provocação sobre o que Bento Santiago teria visto nos olhos de Capitu. Teria ele capturado um sentimento real refletido nos olhos de Capitu, obtendo uma dúvida justificável? Seria razoável desconfiar da paternidade do seu suposto filho tendo em vista a semelhança física e psicológica que este possuía com o finado Escobar?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

José Eduardo Fonseca Brandão

Doutorando do Programa de Estudos da Linguagem da UFF

Bolsista Capes

Downloads

Publicado

2022-12-31