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O ACORDO DE ESCAZU 2018 AS NOVIDADES INTRODUZIDAS PELO ACORDO.../ THE ESCAZU AGREEMENT 2018: THE NOVELTIES INTRODUCED BY THE AGREEMENT.../ EL ACUERDO ESCAZÚ 2018: LAS NOVEDADES INTRODUCIDAS POR EL ACUERDO...

Autores

  • Giulia Parola UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcj.v7i16.943

Palavras-chave:

Convenção de Aarhus, Acordo de Escazú, Democracia Ambiental, América Latina e Caribe, COVID-19./ Keywords, Aarhus Convention, Escazú Agreement, Environmental Democracy, Latin America and the Caribbean, COVID-19./ Palabras clave, Convención de Aarhus...

Resumo

O ACORDO DE ESCAZU 2018: AS NOVIDADES INTRODUZIDAS PELO ACORDO, RUMO A UMA DEMOCRACIA AMBIENTAL NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE E O IMPACTO DA COVID-19 NO PROCESSO DE RATIFICAÇÃO
Resumo: Este artigo compara a Convenção de Aarhus da UNECE de 1998 sobre o acesso à informação, a participação do público na tomada de decisões e o acesso à justiça em questões ambientais, e o Acordo Escazú da CEPAL de 2018 sobre o Acesso à Informação, Participação e Justiça em Matérias Ambientais na América Latina e no Caribe. O contexto do Acordo de Escazú e o desenvolvimento da sua negociação são delineados na primeira parte; segue-se na segunda uma análise comparativa dos dois textos, que ilustra a estrutura das duas convenções, a noção de democracia e o direito substancial a um ambiente saudável. Na terceira parte se realizará uma análise dos três pilares reconhecidos em ambos os documentos apontando as semelhanças, as diferenças entre Aarhus e Escazú e os avanços jurídicos no Acordo de Escazú. Por último se apresentará a situação atual depois dois anos da assinatura do Acordo e o impacto da pandemia de Covid19 sobre as ratificações dos Estados. O presente texto foi elaborado a partir de pesquisa qualitativa, de perfil teórico-normativo, adotando o referencial teórico da Democracia Ambiental e utilizando como técnicas de pesquisa a análise documental e a revisão bibliográfica.

 

THE ESCAZU 2018 AGREEMENT: THE NOVELTIES INTRODUCED BY THE AGREEMENT TOWARDS AN ENVIRONMENTAL DEMOCRACY IN LATIN AMERICA AND THE CARIBBEAN AND THE IMPACT OF COVID-19 ON THE RATIFICATION PROCESS
Abstract:This article compares the 1998 UNECE Aarhus Convention on Access to Information, Public Participation in Decision-Making and Access to Justice in Environmental Matters, and the 2018 ECLAC Escazú Agreement on Access to Information, Participation and Justice in Environmental Matters in Latin America and the Caribbean. The context of the Escazú Agreement and the development of its negotiation are outlined in the first part; the second part is a comparative analysis of the two texts, which illustrates the structure of the two conventions, the notion of democracy and the substantial right to a healthy environment. In the third part, an analysis will be carried out of the three pillars recognized in both documents pointing out the similarities, the differences between Aarhus and Escazú and the legal advances in the Escazú Agreement. Finally, the article will present the current situation after two years of the signing of the Agreement and the impact of the COVID-19 on the ratifications process. This paper was written from a qualitative research, with theoretical and normative profile, adopting the theoretical guidelines of Environmental Democracy, and using as research techniques documental analysis and bibliographical review.

 

EL ACUERDO ESCAZÚ 2018: LAS NOVEDADES INTRODUCIDAS POR EL ACUERDO HACIA UNA DEMOCRACIA AMBIENTAL EN AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE Y EL IMPACTO DEL COVID-19 EN EL PROCESO DE RATIFICACIÓN
Resumen: Este artículo compara la Convención de Aarhus de la CEPE de 1998 sobre el acceso a la información, la participación del público en la toma de decisiones y el acceso a la justicia en materia de medio ambiente, y el Acuerdo de Escazú de la CEPAL de 2018 sobre el acceso a la información, la participación y la justicia en materia de medio ambiente en América Latina y el Caribe. En la primera parte se esboza el contexto del Acuerdo de Escazú y el desarrollo de su negociación; a continuación se hace un análisis comparativo de los dos textos, ilustrando la estructura de los dos convenios, la noción de democracia y el derecho sustancial a un medio ambiente sano. En la tercera parte se realizará un análisis de los tres pilares reconocidos en ambos documentos, señalando las similitudes, las diferencias entre Aarhus y Escazú y los avances jurídicos del Acuerdo de Escazú. Por último, se presentará la situación actual dos años después de la firma del Acuerdo y el impacto de la pandemia del Covid19 en las ratificaciones de los estados. El presente texto se preparó sobre la base de una investigación cualitativa, con un perfil teórico-normativo, adoptando el marco teórico de la Democracia Ambiental y utilizando el análisis documental y la revisión bibliográfica como técnicas de investigación.

 

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Biografia do Autor

Giulia Parola, UNIRIO

 

Professora em Direito Ambietal, Pós-doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional da Universidade Federal Fluminense. Doutora em Direito Ambiental pela Université Paris V - René Descartes (França). Mestrado em Direito pela Université Paris V - René Descartes (França), LLM em direito ambiental pela University of Iceland

 

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2020-06-24

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