A DESCOLONIALIDADE EPISTEMOLÓGICA NA FILOSOFIA DA LIBERTAÇÃO DE ENRIQUE DUSSEL

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Resumo

Este artigo pretende contribuir para a compreensão da filosofia tipicamente latino-
americana. Nesse recorte, dedica-se à ‘arquitetônica’ de Enrique Dussel. Explicita os seis
momentos de seu pensamento, dos quais deriva a elaboração do ‘princípio libertação’.
Apresenta a crítica da colonialidade do pensamento na estrutura do atual sistema-mundo que, ao definir centro/periferia, impõe a opressão da ‘totalidade’ ao negar existência à
‘exterioridade’. O texto contextualiza a Filosofia da Libertação dusseliana, desenvolve seus
conceitos e elementos, ressaltando a potência da crítica do autor. Com o método dedutivo e
amparado em materiais bibliográficos, o estudo dedicou-se à pesquisa explicativa, com
propósito didático de contribuir para a apreensão da filosofia latino-americana e da
epistemologia de Dussel, especificamente. Conclui pela necessidade e urgência da produção de saberes baseados em premissas próprias da América Latina, defendendo-se a aplicação das proposições dusselianas, em razão de suas premissas particulares promoverem soluções adequadas à realidade periférica do atual sistema-mundo.

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Biografia do Autor

Luciana Souza de Araujo, Universidade Tuiuti do Paraná (UTP)

Doutora em Direitos Humanos e Democracia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Direito Cooperativo e Cidadania pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora nos cursos de Direito da Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP) e Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). 

Publicado

2024-04-12