JIM & ANDY: A FILOSOFIA VAI AO CINEMA (E ERA UM FILME DE COMÉDIA)
DOI:
https://doi.org/10.22409/enfil.v5i8.45769Palavras-chave:
self, ensaio, cinema.Resumo
A partir do documentário Jim & Andy: The Great Beyond – Featuring a Very Special, Contractually Obligated Mention of Tony Cliffton, dirigido por Chris Smith, lançado em 2017, pretendo estabelecer um argumento que se dirige para as seguintes frentes: uma crítica da noção ocidental de self como sujeito unitário e portador de uma racionalidade ainda de matriz iluminista; uma reflexão sobre os fazeres intelectuais periféricos. O trajeto desse argumento é acidentado: parte da descrição e análise do filme, estabelece interlocução com outros autores e obras literárias, recorre a memórias e experiências vividas. Para evitar interpretações desse ensaio como pós-moderno, defendo como elemento secundário do argumento a demarcação de um distanciamento deliberado em relação às apropriações (ou colonizações) deleuzeanas nas ciências sociais.
Downloads
Referências
BOLAÑO, Roberto. (2010), 2666. São Paulo, Companhia das Letras. CAMUS, Albert. (1957), L’étranger. Paris, Éditotions Gallimard. EVANS-PRITCHARD, E. E.. (2005), Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro, Zahar.
LÉVI-STRAUSS, Claude. (2008), “O feiticeiro e sua magia” in Antropologia estrutural. São Paulo, Cosac Naify
MONTAIGNE, Michel de. (1972), “Da experiência” in Ensaios. São Paulo, Abril cultural. (Coleção Os Pensadores).
SARTRE, Jean-Paul. (2015), O muro. Rio de Janeiro, Nova Fronteira.
TAYLOR, Charles. (2010), Uma era secular. São Leopoldo, UNISINOS.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A Revista En_fil aceita manuscritos originais em português, italiano, espanhol e inglês. Se o manuscrito original for redigido em língua estrangeira, ele deve ser acompanhado da versão em português.
A Revista En_fil não cobra taxas referentes à submissão, à avaliação ou à publicação de artigos. Oferece acesso livre, gratuito e imediato a todos os leitores, independentemente de cadastramento no site.