JIM & ANDY: A FILOSOFIA VAI AO CINEMA (E ERA UM FILME DE COMÉDIA)

Auteurs-es

  • André Rodrigues

DOI :

https://doi.org/10.22409/enfil.v5i8.45769

Mots-clés :

self, ensaio, cinema.

Résumé

A partir do documentário Jim & Andy: The Great Beyond – Featuring a Very Special, Contractually Obligated Mention of Tony Cliffton, dirigido por Chris Smith, lançado em 2017, pretendo estabelecer um argumento que se dirige para as seguintes frentes: uma crítica da noção ocidental de self como sujeito unitário e portador de uma racionalidade ainda de matriz iluminista; uma reflexão sobre os fazeres intelectuais periféricos. O trajeto desse argumento é acidentado: parte da descrição e análise do filme, estabelece interlocução com outros autores e obras literárias, recorre a memórias e experiências vividas. Para evitar interpretações desse ensaio como pós-moderno, defendo como elemento secundário do argumento a demarcação de um distanciamento deliberado em relação às apropriações (ou colonizações) deleuzeanas nas ciências sociais.

 

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Références

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Publié-e

2020-09-05