A INFÂNCIA E A PANDEMIA DE COVID-19: AÇÕES E OMISSÕES DO GOVERNO BOLSONARO

Autores

  • Nátaly Alcantara UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.1234/enfil.v2i17.57427

Resumo

A onda de negacionismo que tomou conta do Brasil nos últimos quatro anos encontrou-se no meio de uma pandemia. O objetivo deste estudo é analisar as ações e omissões do governo federal nos campos da educação e da infância de 2020 a 2021. A base empírica inclui pesquisas bibliográficas, documentos legais, estudos especializados, demonstrações de sindicatos e relatos da imprensa nacional. O artigo argumenta que a pandemia não foi experimentada da mesma forma por todos, pois as famílias com maior poder aquisitivo e as crianças em escolas privadas para as classes de renda mais alta tinham amplo acesso à internet e ao ensino remoto sincronizado e dinâmico. No entanto, a maioria da população teve que lutar pela sobrevivência em situações de vulnerabilidade social e uma perda aguda de meios de subsistência. Além disso, tiveram que lidar com uma realidade dura, já que as escolas públicas de seus filhos foram incapazes de superar a exclusão digital devido à ausência de políticas públicas compatíveis com a gravidade e extensão temporal da pandemia. A pesquisa realizada cobrindo a rede federal e estudos mais amplos nos permite concluir que as experiências de ensino online alcançaram apenas um grupo restrito de pessoas, colocando na pauta educacional do país imensos desafios para superar a profunda desigualdade educacional no contexto da pandemia. Destacando a necessidade de políticas públicas que permitam a busca ativa de evasões e medidas educacionais para enfrentar a escolarização desigual.

Palavras-chave: COVID 19; Negacionismo; Primeiro segmento do Ensino Fundamental; Políticas Públicas Educacionais; Condições de Vida

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Publicado

2023-07-06

Edição

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