A CARTA SÉTIMA DE PLATÃO, CRÍTICAS À ESCRITA E CONVIVÊNCIA FILOSÓFICA
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https://doi.org/10.22409/enfil.v1i1.40461Mots-clés:
Educação, Filosofia, História, Ciências Sociais, Educação PopularRésumé
O presente artigo é uma adaptação de um capítulo de minha tese de doutorado que tem como eixo central apresentar a filosofia em Platão como uma forma de vida. A filosofia antiga – e aqui estamos falando mais especificamente de Platão – não pode se esgotar apenas em defesas de teorias abstratas, mas deve sempre remeter a uma transformação ética daquele que a investiga. Para defender tal tese, são analisados os aspectos da obra de Platão que remetem o aprendizado filosófico a uma experiência profunda e radical de transformação dos valores que norteiam a vida. É a partir desta perspectiva que investigamos, neste artigo, a Carta Sétima, analisando os argumentos que defendem o convívio filosófico ser necessário à rigorosa transmissão do conhecimento.
[1] Cf. Pinheiro, M. R. Experiência Vital e Filosofia Platônica.
[2] Grande defensor de que a filosofia grega em geral – incluindo o helenismo – seja uma forma de vida é Pierre Hadot em praticamente toda sua obra. Ver também Voelke, La philosophie comme thérapie de l’âme, Domanski, La philsophie, théorie ou manière de vivre?
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Références
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