A RESTAURAÇÃO REACIONÁRIA NO BRASIL EM TEMPOS DE PANDEMIA

Auteurs

##plugins.pubIds.doi.readerDisplayName##:

https://doi.org/10.22409/enfil.v8i12.44536

Mots-clés:

Brasil, Pandemia, Bolsonarismo, Fascismo, Extrema-direita, Crise de hegemonia, Revolução-restauração.

Résumé

Neste artigo buscaremos em primeiro lugar expor brevemente os principais argumentos daqueles que sustentam a interpretação do autoritarismo contemporâneo brasileiro como uma reedição do fascismo com novos contornos. Em seguida pretendemos utilizar o conceito de “revolução-restauração”, formulado por A. Gramsci nos Quaderni del Carcere, como modelo heurístico para interpretação do bolsonarismo como uma forma específica da restauração autoritária no Brasil.

##plugins.generic.usageStats.downloads##

##plugins.generic.usageStats.noStats##

Biographie de l'auteur

LUCIANA ALIAGA, UFPB

PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DO PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM CIENCIA POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS - PPGCPRI/UFPB. LÍDER GRUPO DE PESQUISA MATERIALISMO E MODERNIDADE. SECRETARIA IGS-BRASIL.

Références

ALIAGA, L. “Pandemia e Violência Estrutural no Brasil”. DPolitik. João Pessoa-PB, 2020. Disponível em https://dpolitik.com.br/leitor/edicao-i---maiojunho---2020.

ALIAGA, L. “Revolução passiva: um conceito em construção”. Anais do I Colóquio Internacional Antonio Gramsci – International Gramsci Society, Campinas: Unicamp, 2017.

ALIAGA, L. “Revolução passiva e revolução-restauração: dois conceitos em construção”. II Colóquio Internacional Antonio Gramsci – International Gramsci Society, Unesp, Marília, 2019 (no prelo).

ALMEIDA, R. “Bolsonaro presidente: conservadorismo, evangelismo e a crise brasileira”. Novos estudos CEBRAP, São Paulo, v38, n.01, pp. 185‑213, jan. –abr., 2019.

BOITO JR, A. “Por que caracterizar o bolsonarismo como neofascismo”. Revista Crítica Marxista, n.50, p.111-119, 2020.

BONGIOVANNI, B. “Bonapartismo”. In D’ORSI (org.) Gli ismi della politica. Roma: Viella, 2010.

CASTELO, R. “Gramsci e o conceito de crise orgânica”. Revista Margem Esquerda nº. 19. São Paulo: Boitempo editorial, out/ 2012.

COUTINHO, C. N. “Notas ao texto”. In A. GRAMSCI, Cadernos do Cárcere, v. 4. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.

DIAS, E. Gramsci em Turim, a construção do conceito de hegemonia. São Paulo: Xamã: 2000.

DITEC- INSTITUTO NACIONAL DE CRIMINALÍSTICA, LAUDO No. 1242/2020 - INC/DITEC/PF, disponível em https://assets.documentcloud.org/documents/6923169/Decis%C3%A3o-de-Celso-de-Mello-que-liberou-v%C3%ADdeo-de.pdf. Consultado em 22/05/2020.

DEL ROIO, M. T. “A particularidade da revolução passiva no Brasil: uma tradução de Gramsci. In _________. Gramsci e a emancipação do subalterno. São Paulo: Unesp, 2018.

DEL ROIO, M. “A URSS e o socialismo de Estado”. In PINHEIRO, J. (org.). Marx: Crise e transição. Marília: Oficina Universitária, 2014.

DEL ROIO, M. T. “Translating passive revolution in Brazil”. Capital & Class, nº. 36(2), 2012, p. 215 –234.

D’ORSI, A. “Fascismo”. In _____(org.) Gli ismi della politica. Roma: Viella, 2010.

FELICE, F. “Revolução passiva, fascismo, americanismo em Gramsci”. In FRANCO FERRI, Política e História em Gramsci, vol. I, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

FERNANDES, F. A Revolução Burguesa no Brasil. Ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

FRESU, G. Nas trincheiras do ocidente: lições sobre fascismo e antifascismo. Ponta Grossa: UEPG, 2017.

GRAMSCI, A. Quaderni del carcere: edizione critica dell’Istituto Gramsci a cura di Valentino Gerratana, Torino: Einaudi, 2007.

LIGUORI, G.; VOZA, P. Dizionario gramsciano. Roma: Carocci, 2009.

LÖWY, M. “Conservadorismo e extrema-direita na Europa e no Brasil”. Revista Serviço Social, São Paulo, n. 124, p. 652-664, out./dez. 2015.

LÖWY, M. “O neofascista Bolsonaro diante da pandemia”. Blog da Boitempo. Disponível em https://blogdaboitempo.com.br/2020/04/28/michael-lowy-o-neofascista-bolsonaro-diante-da-pandemia/.

GUIRADO, M. “Entre Discurso e Ato, há muito mais do que se imagina”. Psicologia USP, volume 30, 2019.

MARX, K. “O 18 Brumário de Luís Bonaparte”. In A revolução antes da revolução, São Paulo: Expressão Popular, 2008.

MIGUEL, L. F. O colapso da democracia no Brasil: da Constituição ao golpe de 2016. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo; Expressão Popular, 2019.

RICUPERO, B. “Notas sobre o bonapartismo, o fascismo e o Bolsonarismo”. Revista Carta Maior, 11/12/2019. Disponível em https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Notas-sobre-o-bonapartismo-o-fascismo-e-o-bolsonarismo/4/46033. Consultado em 24/06/2020.

ROCHA, C. “‘Imposto é Roubo!’ A Formação de um Contrapúblico ultraliberal e os Protestos Pró-Impeachment de Dilma Rousseff”. Dados, Rio de Janeiro, vol.62(3), 2019.

SAMPAIO JR, P. A. Crônica de uma crise anunciada: crítica à economia política de Lula e Dilma. São Paulo: SG-Amarante Editorial, 2017.

SOLANO, Esther; ORTELLADO, Pablo; MORETTO, Márcio. “2016, o ano da polarização?”. Análise, n. 22, 2017.

##submission.downloads##

Publiée

2021-01-24