OS “GERMES” DA VONTADE COLETIVA EM EXPERIÊNCIAS DE OCUPAÇÃO DE ESCOLAS

Autores

  • Luiz Augusto de Oliveira Gomes Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/enfil.v5i7.47283

Resumo

Resumo

O presente trabalho constitui-se em expor as impressões produzidas a partir dos primeiros contatos sobre o campo empírico realizado em escolas de Niterói, São Gonçalo e Zona Norte do município do Rio de Janeiro3, referenciado teoricamente no conceito de vontade coletiva formulados por Antonio Gramsci. Partimos do pressuposto de que o movimento de ocupação das escolas estaduais do Rio de Janeiro ocorrida no primeiro semestre de 2016 aproxima-se do conceito de Aparelho Privado de Hegemonia desenvolvido pelo autor italiano. Essa premissa nos ajuda a entender o que move os estudantes que participaram das ocupações de escolas de forma autogestionada, já que, no contexto atual do capitalismo, o homem encontra-se cada vez mais submetido ao individualismo. Na primeira sessão traremos um panorama da conjuntura de ocupação de escolas e os impactos das propostas antipopulares do governo do atual presidente Michel Temer para educação. A segunda sessão tem o objetivo de expor as primeiras impressões do trabalho de campo na E.E Compositor Luiz Carlos da Vila. A terceira e última sessão trabalharemos com o conceito de Vontade Coletiva em Gramsci.

Palavras–chave: ocupação de escolas; estudantes; vontade coletiva; autogoverno e autoorganização.

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Biografia Autor

Luiz Augusto de Oliveira Gomes, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2014) e mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2018). Atualmente é professor do Centro Educacional Sobral Pinto e doutorando em educação pela Universidade Federal Fluminense .

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Publicado

2020-11-22

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Secção

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