A Vontade Geral e o sistema autogestionário: necessidade, possibilidade e desafios

Autores

  • Luiz Carlos Mariano da Rosa

DOI:

https://doi.org/10.22409/re.v11i0.2675

Palavras-chave:

Vontade Geral, autogestão, econômico, político.

Resumo

Consistindo em um processo ético-jurídico de deliberação coletiva, o que se impõe à manifestação da Vontade Geral como um fenômeno histórico-cultural é a condição de imanência que a caracteriza em um movimento dinâmico-dialético que demanda uma formação econômico-social que possibilite a emergência de valores e práticas, condutas e comportamentos, necessidades e objetivos que, tendo como fundamento o interesse comum, se lhe correspondam, convergindo para uma forma de autodeterminação que guarda possibilidade de promover a superação da alienação das capacidades humanas no contexto das relações socioprodutivas, a saber, a autogestão. Tal experiência social de autodeterminação coletiva, conforme assinala o artigo, envolve tanto a esfera política quanto o âmbito econômico (trabalho) e encerra a noção que implica desde a igualdade substancial (concreta) até a efetiva participação política, sobrepondo-se ao viés mercadológico da organização econômico-social vigente e à estrutura burocrática corporificada pelo Estado no sistema capitalista.

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Biografia do Autor

Luiz Carlos Mariano da Rosa

Graduado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais (CEUCLAR/SP) e Pós-Graduado em Filosofia pela Universidade Gama Filho (UGF/RJ). Diretor-Fundador, Coordenador e Pesquisador do Espaço Politikón Zôon – Educação, Arte e Cultura. 

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Publicado

2018-01-25

Como Citar

Mariano da Rosa, L. C. (2018). A Vontade Geral e o sistema autogestionário: necessidade, possibilidade e desafios. Ensaios, 11, 114 - 139. https://doi.org/10.22409/re.v11i0.2675

Edição

Seção

Artigos Originais

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