MATERNIDADE HEGEMÔNICA:VIOLÊNCIAS E VIOLAÇÕES NA ASSISTÊNCIA

Autores

  • Paula Land Curi Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ
  • Giulia Latgé Mangeli Ladino UFF - Niterói
  • Beatriz Malheiros Brito UFF - Niterói.

DOI:

https://doi.org/10.22409/resa2019.v12i2.a27237

Resumo

Este trabalho parte de inquietações e indagações advindas da prática clínica com mulheres, ‘tornadas’ mães, em instituição médico hospitalar - maternidade. Surge de encontros com essas mulheres-mães, com a equipe multidisciplinar responsável pela assistência e com a operacionalização e a efetivação das políticas públicas de saúde para as mulheres e para o binômio mãe-bebê. Ele intenta chamar atenção para os perigos de uma história única, uma vez que a experiência de estágio em psicologia clínico-institucional nos mostrou o quanto os saberes e práticas assistenciais ainda se encontram ‘emprenhados’ pelo discurso hegemônico sobre a mulher e a maternidade. O mito do amor materno se apresenta no cotidiano da assistência, produzindo pouco cuidado, porém, muitas violências e violações. A assistência prestada às mulheres não leva em consideração a necessidade de se garantir as histórias múltiplas.

Palavras-chave: Mulher, Mãe, Maternidade, Discurso hegemônico, Assistência.

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Biografia do Autor

  • Paula Land Curi, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ
    Professora Adjunta do Departamento da Psicologia da Universidade Federal Fluminense - Niterói.
  • Giulia Latgé Mangeli Ladino, UFF - Niterói
    Graduada em Psicologia pela UFF - Niterói. Bolsista PIBIC 2016-2017.
  • Beatriz Malheiros Brito, UFF - Niterói.
    Discente do Curso de Graduação em Psicologia da UFF - Niterói. Bolsista PIBIC 2017-2018

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Publicado

2019-09-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

MATERNIDADE HEGEMÔNICA:VIOLÊNCIAS E VIOLAÇÕES NA ASSISTÊNCIA. (2019). Ensino, Saúde E Ambiente, 12(2). https://doi.org/10.22409/resa2019.v12i2.a27237