Trilhas Interpretativas no Brasil: Uma Proposta Para o Ensino Básico
DOI:
https://doi.org/10.22409/resa2019.v12i2.a38152Resumo
O ensino de Biologia ou de Ciências é passível de ser por aula extraclasse através de preleções em trilhas interpretativas (TIs). Se desconhece sua efetividade pedagógica. Os objetivos do trabalho são: a) propor um modelo de classificação para avaliar a efetividade das preleções; b) analisar preleções selecionadas por essa tipologia de análise; c) propor orientações para a formulação de preleções com base crítica-freirianas, abordando uma problemática socioambiental. Foram selecionados, ao acaso, no período de setembro a dezembro de 2017, vinte trabalhos, versando sobre atividades de ensino em TIs. A tipologia de avaliação da preleção proposta possui quatro níveis de efetividade: a) Efetividade Plena (EPe); b) Efetiva (E); c) Efetividade Parcial (EPa) d) Inefetiva (I). A quase totalidade das preleções (90%) abordou questões socioambientais, mas a quase inexistência de problematização nelas foi marcante (6%). As preleções EPe alcançaram 15% e as efetivas 25%. A maioria das preleções (60%) foram inadequadas (40% de EPa somadas às 20% das inefetivas). As preleções foram biologizantes abordando a flora (100%) e fracamente humanistas com a cultura local (45%) e a ocupação histórica do território (55%). A maioria das preleções ocorreu em TIs nos estados de São Paulo (30%) e Rio de Janeiro (15%). A extensão das TIs oscilou de 0,35-2,9 km com 3-14 pontos interpretativos. O público das preleções foi composto por alunos do ensino fundamental (45%) e do ensino médio (25%), portanto de maioria do ensino básico (70%). As TIs foram 10% submarinas, sendo uma delas, parcialmente terrestre como o restante. São propostos 5 modelos de orientações para aulas extraclasses a serem ministrados em 9 pontos interpretativos ao longo de em uma trilha, quando uma questão socioambiental será problematizada, sob a perspectiva crítica-freiriana.Downloads
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