Coletivos Estudantis como Vanguarda Ambientalista: uma análise sobre o Recanto na Universidade Federal Fluminense
DOI:
https://doi.org/10.22409/resa2020.v0i0.a40237Resumo
Este artigo apresenta uma discussão sobre a contribuição dos coletivos estudantis nas universidades, com o movimento socioambientalista. É feita uma análise sobre o processo de criação e as atividades desenvolvidas na Universidade Federal Fluminense pelo coletivo Recanto e das possíveis relações dessas atividades com a educação ambiental (EA). A metodologia utilizada foi a Pesquisa-Ação-Participante e a análise de narrativas. Os principais motivos que levaram os estudantes a formar o coletivo foram a necessidade de superação da postura passiva dos estudantes; a reformulação do currículo; e o inconformismo com a má conservação e utilização dos espaços físicos da universidade. O Recanto não é um movimento isolado, nas universidades públicas brasileiras existem diversos coletivos de estudantes que buscam uma participação mais ativa no ambiente universitário e no seu processo formativo. As ações desenvolvidas pelo Recanto promoveram mudanças no processo formativo dos estudantes e na universidade, tendo como destaque o desenvolvimento da ecologia de saberes, bem como uma outra lógica de relações interpessoais, que promovem um processo alinhado à EA crítica. A atuação dos coletivos estudantis proporciona a uma maior aproximação da universidade com o restante da sociedade e com aspectos práticos. Com isso, apresentam potencial de alimentar a esperança para a busca de transformações socioambientais positivas, tanto nos estudantes quanto nos professores.
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