Conflito socioambiental como mote à educação ambiental crítica
estudo de um contexto de conflito ambiental na Baixada Fluminense
DOI:
https://doi.org/10.22409/resa2020.v13i3.a46402Resumo
Este artigo reflete, antes de tudo, uma atividade voltada para o que pretendemos constituir quanto Educação Ambiental Crítica (EA-Crítica) em sala de aula, antagonizando para o que seria uma Educação Ambiental Conservadora (EA-Conservadora). Enquanto a primeira considera a perspectiva do conflito de interesses dentro de uma sociedade de classes, a segunda interage apenas com as questões informacionais fornecidas na escola, sem vínculos com os problemas sociais existentes, quer dizer, não é suficiente para desenvolver um pensamento efetivo de cuidado com o meio ambiente por parte dos alunos. Para tanto foi utilizado um conflito socioambiental localizado em Duque de Caxias, que considerou os moradores de uma Unidade de Conservação e o poder público, neste momento. Nosso estudo passa pelo contexto de injustiças, muito comuns nos conflitos, pressupondo que os alunos, quando inseridos em uma prática que mostre diferenças econômicas e de poder, possam utilizar em sua formação e construir maneiras de resolução de problemas quando assim apresentados. A pesquisa participante aqui foi construída, por meio de entrevistas com os envolvidos do conflito com a participação efetiva dos estudantes, estes construíram um roteiro de perguntas e ficaram por dentro do conflito, contribuindo também com a análise. Por fim, os estudantes buscaram possíveis soluções para o conflito, considerando os estudos sobre as causas ambientais, sobre as descobertas e trocas realizadas pelo professor na interação com os alunos (fora e dentro da sala de aula), o que efetivou uma Educação Ambiental Crítica em sala de aula.Downloads
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