Movimentos sociais, alternativas ao desenvolvimento e construção educativa popular na América Latina
DOI:
https://doi.org/10.22409/resa2021.v14iesp..a50711Palavras-chave:
desenvolvimento, extrativismo, educação popular, resistênciaResumo
O presente trabalho tem como objetivo entender as lutas sociais na América Latina e Caribe que resistem ao modelo de desenvolvimento hegemônico, em uma percepção de suas trajetórias como agentes fundamentais na construção pedagógica popular. São os movimentos sociais e comunidades de atingidos que formulam as alternativas a esse modelo, que dita de forma desigual e dependente a formação política e social desses países. O artigo nasce com a proposta de relacionar os processos e práticas insurgentes para resistir, (re)existir e (re)viver pedagogias, ligados ao que Paulo Freire (2003) chamou de "motivos de esperança no desespero". A partir do trabalho construído coletivamente na Cartilha Pacha: defendendo a terra, publicada em 2018 pelo Grupo de Relações Internacionais e Sul Global da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (GRISUL-UNIRIO)[1], o artigo articula particularmente os aprendizados tecidos na resistência de mulheres atingidas pelo Extrativismo com a educação popular.
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