Estratégias de divulgação científica na escola em tempos de pós-verdades sobre a ciência

Dayane Santos de Gois; Carlos Eduardo Quintiliano; Emerson Ferreira Gomes; Mariana Fernandes de Britto Costa; Luís Paulo de Carvalho Piassi

doi:10.22409/resa2024.v17.a50949

Autores

Dayane Santos de Gois Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, SP, Brasil https://orcid.org/0009-0006-0856-1007
Carlos Eduardo Quintiliano Universidade Estadual de Londrina, Londrina, SP, Brasil https://orcid.org/0009-0001-0010-207X
Emerson Ferreira Gomes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Boituva, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-3261-9241
Mariana Fernandes de Britto Costa Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5222-8133
Luís Paulo de Carvalho Piassi Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4423-180X

DOI:

https://doi.org/10.22409/resa2024.v17.a50949

Palavras-chave:

pós-verdade, negacionismo, divulgação científica, educação não formal, oficinas

Resumo

Este artigo analisa a importância, em tempos de pós-verdade, de trabalhos realizados por um projeto de divulgação científica na escola. Para isso, propusemos uma reflexão a respeito da formação das pós-verdades e como elas impactam a credibilidade da ciência e a sociedade, procurando investigar de que forma o processo de divulgação científica, a partir de experimentos em consonância com estratégias lúdicas e socioculturais, promove reflexões nos estudantes acerca do conhecimento científico em contraposição aos contextos de obscurantismo propagados nas redes sociais. Nos valemos de referenciais socioculturais da educação para elaboração, aplicação e análise das atividades. Identificamos que oficinas de divulgação científica, na educação básica, são relevantes estratégias para combater desinformação em períodos negacionistas.

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Biografia do Autor

Dayane Santos de Gois, Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, SP, Brasil

Técnica em Redes de Computadores pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Graduanda em Ciências Econômicas pelas Universidade Federal de São Carlos. Foi bolsista no projeto de divulgação científica “Banca da Ciência”, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Boituva. Participou da elaboração da proposta, coleta e análise de dados, redação científica, revisão e edição final.

Carlos Eduardo Quintiliano, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, SP, Brasil

Técnico em Redes de Computadores pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Graduando em Ciências Contábeis na Universidade Estadual de Londrina. Foi bolsista no projeto de divulgação científica “Banca da Ciência”, no IFSP Boituva. Participou da elaboração da proposta, coleta e análise de dados, redação científica, revisão e edição final.

Emerson Ferreira Gomes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Boituva, SP, Brasil

Licenciado em Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003), Mestre (2011) e Doutor (2016) em Ensino de Ciências na modalidade de Ensino de Física pelo Programa de Pós-graduação Interunidades em Ensino de Ciências da Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Física, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Câmpus Boituva/SP e Professor Credenciado no Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Câmpus São Paulo. Coordena o projeto de divulgação científica “Banca da Ciência”, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - Boituva. Participou da elaboração da proposta, análise de dados, redação científica, revisão e edição final.

Mariana Fernandes de Britto Costa, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas (2012), e Mestre em Biologia Animal pela Universidade Estadual de Campinas (2016). Atualmente trabalha como professora de Educação Fundamental II no Município de Boituva (SP). É coordenadora do projeto de divulgação científica “Beth, a Cientista”. Participou da elaboração da proposta, da revisão e edição final.

Luís Paulo de Carvalho Piassi , Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

Professor Titular da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Bacharel e Licenciado em Física pela Universidade de São Paulo (1990), Mestre em Ensino de Ciências pela Universidade de São Paulo (1995), Doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Livre-Docente em Artes, Cultura e Lazer pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (2012). Orientador do programa de pós-graduação em Estudos Culturais da EACH da Universidade de São Paulo e do programa de pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Realiza pesquisa em estudos culturais da comunicação e educação em ciências, com foco em ficção científica e fantasia, culturas juvenis e infantis. É líder do grupo de pesquisa INTERFACES - Interfaces e Núcleos Temáticos de Estudos e Recursos da Fantasia nas Artes, Ciências, Educação e Sociedade e do projeto Banca da Ciência. Participou da elaboração da proposta, da revisão e edição final.

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