Sobre escrita (na academia) que refaz nascentes
DOI:
https://doi.org/10.22409/resa2024.v17.a58665Palavras-chave:
escrevivência, escrita amazônida, ribeirinhagemResumo
A tecitura do presente texto é uma espécie de rememor.ação de certa escrita, na academia, que se dá não a partir de constructos teóricos a respeito de interseccionalidades, por exemplo, e sim acionando, sobretudo, saberes presentes numa corpa ~ coletiva ~ enquanto mulher amazônida com pertenças originárias e indígenas, paraense e palestinense; das margens do Araguaia; filha/neta/bisneta de quebradeiras de coco babaçu... A escrita que segue é expressão dessa corpa encantada no encontro com as águas de minhas mais velhas, de saberes ancestrais e construções textuais, especialmente, de mulheres originárias e africanas.
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