Corpas políticas: arte, trabalho e enfrentamento nas tessituras da vida racializada

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/resa2024.v17.a59047

Palavras-chave:

corpo, gênero, política, arte, grupo étnico-racial

Resumo

As marcas contemporâneas da experiência de um mundo pós-pandemia têm sido expressas em corpos políticos cujas interseccionalidades resistem a um estado necropolítico. Este artigo busca, a partir de um assentamento epistêmico e teórico, dialogar com experiências narrativas de mulheres em diferentes contextos brasileiros agenciadas pelas interseccionalidades e pela amefricanidade. Para tanto, seguimos rastros sensíveis de narrativas produzidas ao longo de teses de doutorado desenvolvidas junto a corpas-políticas femininas e feministas, aquilombadas em um grupo de pesquisa que se coloca como trincheira no universo acadêmico. Para Dialogamos com mulheres intelectuais, do teatro, do rap, da pesca e das rendas, mulheres que enfrentam a experiência do racismo e do machismo em suas relações com a vida e fazem da arte e do trabalho suas vias de resistência e enfrentamento. Para um feminismo negro situado, falar de interseccionalidade e amefricanidade contribui para desconstruir práticas discursivas, propondo outras epistemologias cujas tessituras em rede permitam afirmar outras vias identitárias sustentadas na igualdade política, racial, econômica e de gênero.

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Biografia do Autor

Samira Lima da Costa, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Atualmente é professora Associada IV do Departamento de Terapia Ocupacional (FM/CCS) e vice superintendente de Saberes Tradicionais da UFRJ. Tem atuado, lecionado, orientado e pesquisado sobre as relações entre memória, território, tradição, comunidades e ocupação. Desenvolve atividades voltadas para conhecimentos tradicionais, tanto de povos originários do Brasil quanto de povos de outras referências não-ocidentais (especialmente sabedorias milenares de Ásia e África). Áreas de interesse: Psicossociologia Comunitária; Terapia Ocupacional Social; Políticas Públicas Sociais; Ocupações Tradicionais; Papel social da universidade. Possui graduação em Terapia Ocupacional (1995), especialização em Saúde Pública (1996) e mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2000). É doutora em em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007) e pós doutora em Antropologia pelo PPGAS da UnB (2017/2018). Foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (IP/CFCH) da UFRJ (2022/2023). Foi Professora na Universidade Federal de São Paulo entre 2008 e 2014. É líder do Grupo de Pesquisa Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: Rastros Sensíveis, DGP/CNPq/UFRJ e do Grupo de Pesquisa PRAJNA: Sabedorias Silenciosas e Ecoespiritualidade, DGP/CNPq/UFRJ. Participou da concepção do artigo e de sua estruturação, sistematizou as ideias das demais autoras e liderou a discussão e redação do artigo, bem como sua revisão em todas as etapas.

Beatriz Akemi Takeiti, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Graduada em Terapia Ocupacional pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUCCAMP, em 2000. Mestre em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, em 2003 e Doutora pelo mesmo Programa (2014). Foi docente do Centro Universitário São Camilo (2011-2012). Atualmente é Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS/IP/UFRJ) e docente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, UFRJ. Líder do grupo de pesquisa: Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: Rastros Sensíveis, DGP/CNPq/UFRJ, atuando como pesquisadora desde 2018, pesquisadora dos grupos de pesquisa Terapia Ocupacional e Cultura, DGP/CNPq/UFRJ desde 2017 e do Núcleo Interdisciplinar na Infância, Adolescência e Juventude (NIAJ) desde 2020. Atualmente, tesoureira da Associação Nacional Rede de Pesquisadores e Pesquisadoras da Juventude Brasileira (REDEJUBRA), gestão 2020-2023. Tem experiência em atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão e assistência na área de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com ênfase em Terapia Ocupacional no campo social, Terapia Ocupacional e Cultura, Psicologia Social e Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social, atuando principalmente nos seguintes eixos: juventudes negras e periféricas, ações territoriais e comunitárias, violências, cultura juvenil, assistência social, interseccionalidades, colonialidade/contracolonialildade, descolonização e decolonialidade. Participou da concepção do artigo, de sua estruturação, redação, discussão e revisão.

Eliana Nunes Ribeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Pós doutoranda (2021-2022) e doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - Programa EICOS /UFRJ (início em 2016); Mestre em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Federal do Rio de Janeiro - PUC/RJ (1995); Cientista Social formada pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989), graduada em História (1982) pela mesma instituição. Desenvolve trabalhos em Práticas Integrativas de Saúde como Arteterapeuta (AARJ 143) e como docente em curso de pós graduação Lato Sensu de Arteterapia. Tem experiência em educação popular, empregando narrativas tradicionais e a metodologia do Teatro do Oprimido, desenvolvida pelo teatrólogo Augusto Boal. É pesquisadora de sistemas tradicionais de saúde que envolvam a palavra e a performance. Trabalha com o aporte dos Estudos Culturais e das Epistemologias do Sul.

Regina Carmela Emília de Resende, Centro Universitário Serra dos Órgãos, Teresópolis, RJ, Brasil

Doutora EICOS-UFRJ (2022) e Mestra (2016) em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS-UFRJ). Bolsista CAPPES (2017-2020). Possui graduação em Português/Literatura. Professora no curso de Psicologia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), professora Doc 1, na Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ). Pesquisadora/Coordenadora do grupo de pesquisa GRUPPA: Grupo de Estudos em Psicologias, política pública e Assistência (UNIFESO), desde 2023. Pesquisadora no grupo Mediatio: Núcleo Interdisciplinar de Mediações, Humanidades e Subjetividades (EICOS-UFRJ), desde 2019. Pesquisadora da Rede de Geografias da Pesca, da Universidade Federal do Rio Grande. Integrante como Pesquisadora do banco técnico-científico para subsidiar a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Rede Pesca Brasil em suas atribuições relacionadas à gestão da atividade pesqueira nacional (2022). Desde 2001, produz e dirige documentários sobre comunidades, grupos sociais, memória e identidade, meio ambiente, inclusão social, mídias digitais e Ecologia Social (Filmes da Terra).

Elaine Araújo de Vasconcelos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo EICOS/UFRJ com pesquisa sobre as memórias e narrativas de histórias de vida das Rendeiras de Bilros de Arraial do Cabo. Mestre em Comunicação Social pela UFF e graduada em Jornalismo. Membra do LABMEMS - Laboratório de Memórias e Ocupações- Rastro Sensíveis (EICOS). Contribuiu com a escrita, discussão e revisão do artigo.

Thayllany Mattos dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Psicóloga com experiência em atendimento psicológico exclusivo às mulheres. Participou do Projeto de Extensão na Escola Municipal Padre João Felipe Bettendorf (2014 - 2017), vincula ao Instituto Esperança de Ensino Superior - IESPES, onde cursou o Bacharelado em Psicologia (2014 - 2018). Cursou Antropologia (Graduação Interrompida) na Universidade Federal do Oeste do Pará (2017 - 2019), onde trabalhou como voluntária no Programa de Extensão Patrimônio Cultural da Amazônia, vinculado ao Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Sociedades Amazônicas cultura e Ambiente (SACACA), contribuindo com os projetos Cultura, território e direitos coletivos (2017-2018) e Exposição Patrimônio Cultural do Norte do Brasil, exposto no Paço Imperial no Rio de Janeiro (2018). Em 2019 foi contemplada com Bolsa no Programa de Mobilidade Acadêmica Externa Temporária Nacional (UFMG), no qual desenvolveu o plano de trabalho sobre o direito ao patrimônio cultural no Brasil, instigando reflexões sobre a atuação do antropólogo em processos patrimoniais. É mestra em Psicologia (Psicologia Social) do Programa de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPSI -, na Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD - (2020 - 2022), onde integra o Grupo de Pesquisa Território Discurso e Identidade (2020 - Atual), participando do Projeto de Extensão Psicopatologia e Decolonialidade: Gênero e Relações de Poder nas Políticas Públicas, tendo como objetivo contribuir com as Ciências Humanas, em especial com a Psicologia, na análise da produção de subjetividades engendradas fora dos valores e princípios da modernidade eurocentrada, sem que esse fora signifique uma exterioridade espacial. Co-orientou alunas do Ensino Médio no PIBIC-EM (2020-2021). Coordenou o Projeto de Extensão Web Cultura da PROEX/UFGD (2021). É Doutoranda em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social -EICOS - na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ - (2022), onde é bolsista do Programa Capes (2022 atual). Interesses de pesquisas voltados para os seguintes temas: Psicologia Social, Estudos Feministas, Interseccionalidade, Psicologia Organizacional e do Trabalho, Neuromarketing do Consumidor, Gestão de Pessoas, Psicologia Clínica, Antropologia Digital e Análise do Discurso.

Claudia Reinoso Araujo de Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Professora do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social do Instituto de Psicologia da UFRJ (EICOS/IP/UFRJ). Atualmente é Jovem Cientista do Nosso Estado da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo á Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ. Doutora e Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ). Realizou pós-doutorado pelo PNPD/CAPES/UFSCar no Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).Especialista em Administração Universitária Federal pela UFRJ. Especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela ENSP/FIOCRUZ. Especialista em Acessibilidade Cultural pela UFRJ. Especialista em Saúde do Idoso e Gerontologia pela UNIBF. É Líder do grupo de pesquisa Envelhecimento humano: saúde, cultura e sociedade. Desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão tendo como ênfase a Terapia Ocupacional, o processo de envelhecimento humano e suas interfaces com a Cultura e com as Ciências Humanas e Sociais. Suas pesquisas estão relacionadas às seguintes temáticas: participação social e comunitária das pessoas idosas, vulnerabilidade social, identidade cultural, memória social e coletiva. Adicionalmente mantém interesse em temas referentes à formação profissional, metodologia de ensino e pesquisa e extensão universitária.

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Publicado

2024-05-07

Como Citar

Costa, S. L. da, Takeiti, B. A., Ribeiro, E. N., Resende, R. C. E. de, Vasconcelos, E. A. de, Santos, T. M. dos, & Carvalho, C. R. A. de. (2024). Corpas políticas: arte, trabalho e enfrentamento nas tessituras da vida racializada. Ensino, Saúde E Ambiente, 17, Publicado em: 07/05/2024. https://doi.org/10.22409/resa2024.v17.a59047

Edição

Seção

Dossiê Interseccionalidades