Educação em Saúde no Rio de Janeiro: avanços ou retrocessos?
DOI:
https://doi.org/10.22409/resa2021.v14i2.a49905Palabras clave:
educação física escolar, saúde, currículo, educação em saúdeResumen
Em uma perspectiva transdisciplinar, cada disciplina escolar pode proporcionar contribuições à saúde dos estudantes. Para tanto, é necessário que a formação de professores esteja em consonância com as demandas educacionais da saúde. A Educação Física, componente curricular pedagógico obrigatório, que se insere também na área da saúde, possui potencial nesse sentido. O objetivo deste artigo foi verificar o alinhamento entre os conteúdos referentes à saúde nos documentos orientadores da educação básica brasileira, delimitados à cidade do Rio de Janeiro, com os conteúdos das disciplinas dos cursos de licenciatura em Educação Física das Universidades Públicas do Rio de Janeiro que abordam a Educação em Saúde. Percebeu-se que as universidades lidam com o tema de modo insuficiente, sobretudo ao inseri-lo, majoritariamente, em disciplinas eletivas e de baixa carga horária. Percebe-se também que as atualizações nos documentos orientadores da educação básica brasileira caminham de forma deficitária ao tratar da saúde e suas conexões. Com isso, sugerem-se reformas curriculares da educação básica e universitárias que abordem a Educação em Saúde de modo efetivo, em especial, pautada no Sistema Único de Saúde, na Saúde Coletiva e na Promoção da Saúde.
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