Revisitar Paulo Freire em busca da ternura
DOI:
https://doi.org/10.22409/resa2021.v14iesp..a51201Palabras clave:
Paulo Freire. , ternura., educação popular. , processo de subjetivação., educação como prática da liberdadeResumen
Este artigo é fruto do pensamento em movimento. Um exercício de vasculhar o vivido, o estudado em busca da criação de um conhecimento que possa nos auxiliar na lida do dia a dia diante dos desafios do viver, caminhamos em busca da ternura. Debruçamo-nos sobre cenário sombrio da história que atravessamos. Destacamos o sofrimento causado pela pandemia e pela política necrófila instalada em nosso país desde 2018 e a forma como o contexto marca a vida das pessoas, ao ponto de muitas pessoas estarem à beira da exasperação. São diversas frentes de luta pelo direito à vida. Neste estudo tomamos como análise a política de subjetivação em curso que tenta nos produzir como impotentes, inferiores e insignificantes. Tenta controlar e sufocar nossa existência. Reafirmamos que nosso desejo é viver uma vida digna, uma vida boa, com motivos para festejar. Procuramos um abrigo, um lugar simples em que possamos nos banhar, nos alimentar, descansar e festejar. Vasculhamos o vivido em busca da ternura, então revisitamos Paulo Freire por acreditarmos que o modo como ele disponibilizou suas palavras, sua filosofia, nos possibilita a educação como prática da liberdade. Deste modo a educação popular constitui-se como uma experiência de ternura.
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