(Re) apresentando o território escolar: uma possibilidade inventiva
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/2023/v35/e43243Palavras-chave:
invenção, território escolar, (re) produçãoResumo
Este artigo propõe-se a conhecer e problematizar um território escolar, do interior do RS, em busca da construção de um mapa. Nesta construção percorre-se o campo entre as relações e as práticas com/na escola, cartografando seus trajetos já estabelecidos e seus desvios, entre visibilidades e invisibilidades. Tem-se como objetivos cartografar as possibilidades de invenção na escola e explorar as relações dos sujeitos com/no espaço escolar. Os passos desta pesquisa foram construídos por meio da cartografia, método da pesquisa-intervenção, problematizando implicações, observações e intervenções da cartógrafa com as paisagens vistas e construídas. Com isto encontrou-se analisadores – o portão, o círculo e o circo – que possibilitaram experenciar e construir estas paisagens que, recheadas de sentimentos, forças e formas, (re)criaram um mapa do território, (re)apresentado na escrita deste artigo. Por fim, compreende-se que é preciso sair dos extremos e vivenciar os “entres” que configuram e compõem o território. A pesquisadora-cartógrafa que habita o campo da psicologia buscou, a partir desta produção, um movimento de inquietações, deixando aqui a sugestão de seguir-se fora de tais extremos, escutar-se os modos instituídos, dar voz aos desejos instituintes e poder criar entre os dois, permitindo-se ser artista ao inventar diferentes modos de rel(ação) no território escolar.
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