A feminilidade na psicanálise: a controvérsia quanto à primazia fálica

Autores

  • Paulo Vidal Universidade Federal Fluminense
  • Flávia Bonfim Especialização em Psicanálise e Laço Social UFF

Palavras-chave:

Feminilidade, Falo, Psicanálise, Gozo suplementar

Resumo

Na história da psicanálise, a postulação freudiana da primazia do falo na estruturação da sexualidade suscitou uma controvérsia quanto ao seu papel na feminilidade. Com o intuito de retraçarmos essa polêmica, apresentamos a elaboração freudiana, percorremos depois as formulações quanto ao devir-mulher de dois pós-freudianos, Klein e Jones, que especificaram a feminilidade não através da função fálica, mas pelo deslocamento da libido oral para os genitais. Finalmente, mostramos como Lacan interferiu nessa “querela do falo”, reconhecendo que uma mulher está inscrita mas não de todo na lógica fálica e introduzindo a noção de um gozo suplementar feminino.

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Biografia do Autor

Paulo Vidal, Universidade Federal Fluminense

Psicólogo, psicanalista, professor adjunto do Departamento de Psicologia da UFF

Flávia Bonfim, Especialização em Psicanálise e Laço Social UFF

Psicóloga, psicanalista

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Publicado

2009-12-30

Como Citar

VIDAL, P.; BONFIM, F. A feminilidade na psicanálise: a controvérsia quanto à primazia fálica. Fractal: Revista de Psicologia, v. 21, n. 3, p. 539-548, 30 dez. 2009.

Edição

Seção

Artigos