Psicologia e liberdade: conhecimento do “eu” e das coisas
Palavras-chave:
liberdade, duração, tempo e espaço, multiplicidade, psicofísicaResumo
Nesse artigo, proponho investigar a significação do problema da liberdade no âmbito de um debate entre a tradição espiritualista e a psicologia experimental. Meu objetivo é o de demonstrar que a conceituação da mente como duração não-espacializada e como multiplicidade qualitativa é capaz de suprir os empecilhos à liberdade que são instituídos pela psicologia experimental. Para tanto, recorro às obras dos filósofos Henri Bergson e Farias Brito, no tanto quanto souberam expressar e se posicionar em face dos propósitos experimentalistas. A conclusão obtida é a de que a causalidade não é determinação e, por isso, não exclui a liberdade.
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Referências
BERGSON, Henri. Ensaios sobre os Dados Imediatos do Conhecimento. Trad. João da Silva Gama. Lisboa: Edições 70, 1889/1988.
BRITO, R. F. O Mundo Interior: Ensaio Sobre os Dados Gerais da Filosofia do Espírito. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1914/2003a.
BRITO, R. F. Ensaio sobre o Conhecimento. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1914/2003b.
BRITO, R. F. A Verdade como Regra das Ações: Ensaio de Filosofia Moral como introdução ao estudo do Direito. Brasília: Senado Federal, 1905/2005.
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