Biopoder e UPPs: alteridade na experiência do policiamento permanente em comunidades cariocas

Autores

  • Thiago Benedito Livramento Melicio Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Janaina Rodrigues Geraldini Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Pedro Paulo Gastalho de Bicalho Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Subjetividade, UPP, Biopoder, Alteridade

Resumo

O artigo visa refletir sobre a experiência do efetivo policial permanente em dois conjuntos de comunidades cariocas, inserido no escopo das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Foram realizados dois estudos exploratórios, em agosto e dezembro de 2010. Na esteira do conceito foucaultiano de biopoder, discute-se a UPP como rede de relações de poder que a compõe e a legitima, pensando-se o local em que se instala, a política de Estado a que responde, os atores com que opera e as produções históricas das relações entre Estado e territórios populares. O campo de análise constitui-se, assim, nas práticas e saberes localizados no cotidiano e nos efeitos produzidos com a presença do policial na paisagem da favela. Se novas regras são trazidas com as UPPs, novas identificações são mobilizadas e as modulações de conjunto abrem lacunas, o governo de si não se produz sozinho, mas combina-se com diversidades na gestão da vida.

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Biografia do Autor

Thiago Benedito Livramento Melicio, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Bolsista Capes.

Janaina Rodrigues Geraldini, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Bolsista CNPq.

Pedro Paulo Gastalho de Bicalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Psicologia. Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2012-12-31

Como Citar

MELICIO, T. B. L.; GERALDINI, J. R.; BICALHO, P. P. G. DE. Biopoder e UPPs: alteridade na experiência do policiamento permanente em comunidades cariocas. Fractal: Revista de Psicologia, v. 24, n. 3, p. 599-622, 31 dez. 2012.

Edição

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