O lugar do quantitativo na pesquisa cartográfica

Autores

  • Janaína Mariano César Universidade Federal do Espírito Santo
  • Fabio Hebert da Silva Universidade Federal Fluminense (Campos/RJ)
  • Pedro Paulo Gastalho de Bicalho Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Metodologia de pesquisa, Método da Cartografia, Quantitativo, Qualitativo

Resumo

Este texto se propõe discutir as noções de qualitativo e quantitativo no âmbito da pesquisa cartográfica, com ênfase neste último. Estas estão articuladas na direção ético-política de um plano de inseparabilidade entre formas e forças, não restritas à perspectiva dicotômica entre “quali” e “quanti”.  A partir de dois casos de pesquisa, em suas específicas estratégias, um teste psicológico e um questionário de medição de transtornos mentais leves, busca problematizar os efeitos da operação do quantitativo como uma das pistas possíveis ao método da cartografia: a noção de quantitativo como quantum de forças e do qualitativo como diferencial entre quanta de forças, imiscuídas na produção do real.

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Biografia do Autor

Janaína Mariano César, Universidade Federal do Espírito Santo

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2005), especialização em Transdisciplinaridade e Clínica (2005), mestrado em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (2008). Atualmente é doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação- PPGE/UFES (ingresso 2010), Pesquisador-colaborador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Subjetividade e Política (NEPESP - DPSI/ UFES - Diretório de Grupos CNPq) no Programa de Formação e Investigação em Saúde e Trabalho na Educação (PFIST). Tem experiência na área de Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de subjetividade, saúde, processos grupais, ética e processos formativos.

Fabio Hebert da Silva, Universidade Federal Fluminense (Campos/RJ)

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2004); especialização em Transdisciplinaridade e Clínica (2005); mestrado em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (2008), doutorado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (2011). Docente da Universidade Federal Fluminense (Campos/RJ), Psicologia. Tem experiência na área de Psicologia e coordenação de processos de formação de trabalhadores da saúde, pelo Ministério da Saúde, com ênfase em análise institucional e saúde coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: processos de trabalho, psicologia institucional, políticas públicas, gestão em saúde, ética, formação, Educação.

Pedro Paulo Gastalho de Bicalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense, especialização em Psicologia Jurídica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mestrado e doutorado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Adjunto do Instituto de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenador da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia. Conselheiro Titular do Conselho Nacional de Segurança Pública. Professor visitante na University of Dundee (Escócia) e Universidad de la República (Uruguai). Tem experiência na área de Psicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: direitos humanos, segurança pública, governamentalidade, processos de criminalização e produção de subjetividade.

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Publicado

2013-08-29

Como Citar

CÉSAR, J. M.; SILVA, F. H. DA; BICALHO, P. P. G. DE. O lugar do quantitativo na pesquisa cartográfica. Fractal: Revista de Psicologia, v. 25, n. 2, p. 357-372, 29 ago. 2013.

Edição

Seção

Dossiê Cartografia