Uma compreensão Fenomenológico-Hermenêutica das compulsões na atualidade
Palavras-chave:
compulsões, fenomenologia, hermenêuticaResumo
A proposta desse estudo é trazer outro modo de pensar as compulsões além daquela que as interpreta como algo da ordem de uma subjetividade encapsulada. Esse outro modo consiste em trilhar um caminho que denominamos de fenomenológico-hermenêutico. Acreditamos, com isso, poder abrir a possibilidade de se romper com os modelos previamente legitimados no campo da psicologia. Para tanto, procederemos a uma análise das compulsões nos pressupostos metodológicos da fenomenologia hermenêutica de Heidegger, partindo da ideia de que a existência humana se constrói na articulação copertinente com o mundo e viabilizando, assim, uma interpretação das compulsões no horizonte histórico da técnica.
Downloads
Referências
ÁLVARO, J. L.; GARRIDO, A. Psicologia Social: perspectivas sociológicas e psicológicas. São Paulo: Mcgraw-hill, 2006.
BAUMAN, Z. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1999.
BRENTANO, F. Descriptive Psychology (1903). London: Routledge, 1995.
CASANOVA, M. A. Nada a caminho: impessoalidade, niilismo e técnica na obra de Martin Heidegger. Rio de janeiro: Forense Universitária, 2006.
FEIJOO, A. M. L. C. O conflito psíquico na atualidade: compulsão ou hibris? In: FEIJOO, A. M. L. C.; SÁ, R. N. (Org.). Interpretações fenomenológico-existenciais para o sofrimento psíquico na atualidade. Rio de Janeiro: IFEN, 2008. p. 55-80.
FEIJOO, A. M. L. C. (Org.). Tédio e finitude em uma perspectiva daseinanalítica. In: ______. Tédio e finitude: da filosofia à psicologia. Belo Horizonte: Fundação Guimarães Rosa, 2010. p. 145-176.
FEIJOO, A. M. L. C. A existência para além do sujeito: a crise da subjetividade moderna e suas repercussões para a possibilidade de uma clínica psicológica com fundamentos fenomenológico-existenciais. Rio de Janeiro: Viaverita, 2011.
FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação 1500-1900. São Paulo: Escuta/EDUC, 1994.
FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do pensamento psicológico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
HEIDEGGER, M. Serenidade. Lisboa: Instituto Piaget, 1959.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo (1927). Petrópolis, RJ: Vozes, 1989.
HEIDEGGER, M. A questão da técnica (1954). In: ______. Ensaios e conferências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. p. 11-38.
HEIDEGGER, M. Os conceitos fundamentais da metafísica: mundo, finitude, solidão (1929). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
HUSSERL, E. Investigações lógicas (1901). Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2007.
KIERKEGAARD. S. O lo uno o lo otro: um fragmento de vida (1843). Madri: Trotta, 2006.
KIERKEGAARD.S. Mi punto de vista (1846). Madrid: Aguilar, 1988.
LIPOVETSKY, G. A felicidade paradoxal. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
MANCEBO, D. Indivíduo e psicologia: gênese e desenvolvimentos atuais. In: MANCEBO, D.; JACÓ-VILELA, A. M. (Org.). Psicologia Social: abordagens socio-históricas e desafios contemporâneos. Rio de Janeiro: Eduerj, 2004. p. 35-48.
SÁ, R. N; RODRIGUES, J. T. A questão do sujeito e do intimismo em uma perspectiva fenomenológico-hermenêutica. In: FEIJOO, A. M. L. C.; SÁ, R. N. (Org.). Interpretações fenomenológico-existenciais para o sofrimento psíquico na atualidade. Rio de Janeiro: IFEN, 2008. p. 35-54.
SARTRE, J. P. A Náusea (1938). Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
SARTRE, J. P. O Ser e o Nada: ensaio de ontologia fenomenológica (1943). Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
SARTRE, J. P. Questão de método (1960). In: ______. A crítica da razão dialética. Rio de janeiro: DP&A, 2002.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna (1969). São Paulo: Cultrix, 1992.
SILVA, F. L. Ética e Literatura em Sartre. São Paulo: UNESP, 2004.
STEIN, E. A questão do método na filosofia: um estudo do modelo heideggeriano. Porto Alegre: Movimento, 1983.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Na medida do possível segundo a lei, a Fractal: Revista de Psicologia renunciou a todos os direitos autorais e direitos conexos às Listas de referência em artigos de pesquisa. Este trabalho é publicado em: Brasil.
To the extent possible under law, Fractal: Revista de Psicologia has waived all copyright and related or neighboring rights to Reference lists in research articles. This work is published from: Brasil.