Violência urbana e saúde mental: desafios de uma nova agenda?

Autores

  • Hérica Cristina Batista Gonçalves Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
  • Marcello Roriz de Queiroz Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
  • Pedro Gabriel Godinho Delgado Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v29i1/1256

Palavras-chave:

violência urbana, Atenção Básica, matriciamento, saúde mental e violência urbana

Resumo

O fenômeno da violência produz impactos importantes para o setor saúde, seja como fator de agravo à população, ou como barreira de acesso aos serviços. Este artigo é uma nota preliminar de pesquisa exploratória qualitativa. Faz uma revisão sucinta da literatura sobre violência urbana e agravos psicossociais, descreve e analisa o desenvolvimento das ações de saúde mental do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), num contexto de violência. Conclui que, apesar das limitações, a iniciativa do NASF mostra-se valiosa, como vetor de cuidado à população e aos profissionais de atenção primária, e articulador das estratégias psicossociais no território.

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Biografia do Autor

Hérica Cristina Batista Gonçalves, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Psicóloga (UFF). Especialista em Saúde Mental – Residência Multiprofissional: Instituto Municipal Philippe Pinel / SMS/UFRJ .Estágio probatório para o Mestrado em Políticas Públicas NUPPSAM/ IPUB/UFRJ. Especialista no Programa de Saúde da Família (UGF-RJ). Matriciadora- NASF Maré. Psicóloga do capsad Júlio César.

Marcello Roriz de Queiroz, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Possui graduação em Psicologia e Mestrado em Serviço Social (PUC-RJ). Tem experiência em psicologia clínica, no tema da institucionalização de crianças e adolescentes e políticas públicas de saúde mental. Atua no campo psicossocial, com foco nas estratégias de saúde mental na atenção básica e no suporte às pessoas afetadas pela violência em territórios vulneráveis. Possui experiência de estratégias de saúde mental em organizações humanitárias internacionais, com ênfase na elaboração, desenvolvimento e avaliaçãp de projetos comunitários e em atividades de capacitação e supervisão de profissionais de saúde

Pedro Gabriel Godinho Delgado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1975), mestrado em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983), doutorado em Medicina (Medicina Preventiva) pela Universidade de São Paulo (1992) e pós-doutorado na London School of Hygiene and Tropical Medicine, da Universidade de Londres (2008). Foi Coordenador Nacional de Saúde Mental, Álcool & Outras Drogas do Ministério da Saúde de agosto de 2000 a dezembro de 2010 e presidente da III Conferência Nacional de Saúde Mental (2001) e da IV Conferência Nacional de Saúde Mental -Intersetorial (2010). É professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Mental, atuando principalmente nos seguintes temas: políticas públicas de saúde mental, politicas de saúde mental, saúde mental, tendências, desinstitucionalização, políticas públicas para atenção em álcool & outras drogas, saúde mental e atenção primária a saúde.

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Publicado

2017-04-28

Como Citar

GONÇALVES, H. C. B.; QUEIROZ, M. R. DE; DELGADO, P. G. G. Violência urbana e saúde mental: desafios de uma nova agenda?. Fractal: Revista de Psicologia, v. 29, n. 1, p. 17-23, 28 abr. 2017.

Edição

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