Modulações do existir: entre luzes e sombras
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/v29i2/2331Palavras-chave:
pequenas percepções, coemergência, autismo, WinnicottResumo
A partir de um sentido crítico sobre abordagens somáticas, pesquisadores contemporâneos apresentam sintonia com uma clínica que se constitui nos intervalos da comunicação linguageira. A brincadeira de esconde-esconde do infans que faz desaparecimento na ausência conectiva do olhar – o contato olho a olho como lugar de deslizamento para o Fora – aponta para o universo das pequenas percepções que habitam a comunicação intensiva. Ao buscar no conceito de Natureza uma aliança para ampliar o conhecimento sobre o sofrimento humano, Winnicott instaura uma distância crítica ao modelo psicanalítico clássico, restituindo ao pensamento sua dimensão problemática e aproximando-se, desta forma, de clínicos, pesquisadores e filósofos atuais que se posicionam na contramão da condição, cada vez mais violenta, de práticas de assujeitamento.
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Referências
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