A devolutiva como exercício ético-político do pesquisar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i2/5527

Palavras-chave:

devolutiva, pesquisa-intervenção, escola

Resumo

Apresenta a problemática da devolutiva em uma pesquisa realizada com professores(as) de uma escola da Rede Pública. Experimenta a devolutiva como exercício que inclui a todos no processo de produção do conhecimento sobre o trabalho escolar e não apenas como mera devolução de dados ao final da investigação. Trabalha metodologicamente com a produção de um quadro-dispositivo construído na escola. Problematiza a devolutiva como questão ética e modo de se relacionar com a produção do conhecimento em pesquisa-intervenção. Produz deslocamentos dos “lugares” tradicionalmente ocupados na relação “pesquisador-pesquisado”, forjando inflexões no modelo dualista de fazer pesquisa e de “devolver dados” ao campo.

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Biografia do Autor

Ueberson Ribeiro Almeida, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

Possui graduação em EDUCAÇÃO FÍSICA pela Universidade Federal do Espírito Santo (2005), mestrado em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (2008) e doutorado em Curso de Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (2014). Atualmente é assessor pedagógico da Prefeitura Municipal da Serra, professor de educação física da Prefeitura Municipal de Vitória e professor adjunto da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Educação Física, atuando principalmente nos seguintes temas: atividade docente, educação física escolar, saúde e educação física.

Janaína Mariano César, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

É professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ). Professora do Programa de Pós-graduação em Psicologia Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES/PPGPSI). Como pesquisadora desenvolve seu trabalho na vinculação com a Rede de Estudos de Práticas Conectivas em Políticas Públicas (Conectus). Dedica-se à atuação e estudos relacionados aos processos de produção de subjetividade, processos formativos, ética, processos grupais e clínico-institucionais.

Luzimar Dos Santos Luciano, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Espírito Santo mestrado em Atenção a saúde Coletiva pela Universidade Federal do Espírito Santo e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Espírito Santo . Tem experiência em gestão acadêmica e na área de Enfermagem, e saúde coletiva com ênfase nos seguintes temas: saúde do trabalhador, clínica da atividade, vigilância em saúde, violência no trabalho e riscos ocupacionais, formação e educação em saúde. É lider de grupo da Rede de Formação e Pesquisa em Saúde do Trabalhador ( Refopesat) e pesquisadora colaboradora do Programa de Formação e Investigação em Saúde e Trabalhado ( Ufes).

Pedro Henrique Carvalho, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

Mestre em Psicologia Institucional pela Universidade Federal do Espírito Santo (2013). Graduado em Psicologia pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (2010).Tem experiência na área de Psicologia Social e Psicanálise, com ênfase em Psicologia Institucionalista e Movimentos Sociais, atuando principalmente nos seguintes temas: Práticas Políticas, Práticas em Movimentos Sociais, Saúde do Trabalhador , Análise Institucional, Clínica, Filosofia e Ética. Atualmente professor do curso de Psicologia da faculdade Multivix de Nova Venécia-ES, psicólogo clínico e psicólogo do Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS- do município de Nova Venécia-ES.

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Publicado

2018-07-19

Como Citar

ALMEIDA, U. R.; CÉSAR, J. M.; LUCIANO, L. D. S.; CARVALHO, P. H. A devolutiva como exercício ético-político do pesquisar. Fractal: Revista de Psicologia, v. 30, n. 2, p. 204-213, 19 jul. 2018.

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