CAPS, ateliês e oficinas: artes no mundo, mundos na arte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v32i1/5671

Palavras-chave:

arte, oficinas, álcool e outras drogas

Resumo

O artigo propõe-se a analisar de que maneira o encontro da arte com a clínica, sob o viés das oficinas, propostas durante a reforma psiquiátrica, pode constituir-se numa potência, em possibilidades de encontro, na medida em que se afasta de atitudes manicomiais que ainda fazem parte do percurso da saúde mental no Brasil. Pretende evidenciar, por conseguinte, a lógica da clínica ampliada e da redução de danos como bases da atenção psicossocial, tomando como partida o relato da própria experiência institucional enquanto artista plástica de um centro de atenção psicossocial para cuidados relacionados ao uso de álcool e outras drogas. Visibiliza, para este fim, o processo de criação audiovisual colaborativo construído e vivenciado pelos participantes das oficinas de artes, que é atravessado por questões relacionadas à saúde, doença, uso de drogas, redução de danos e liberdade; a produção artística coletiva é conduzida de maneira a ganhar uma dimensão ética e política, assim como o cuidado de si recebe um contorno estético que ultrapassa previsibilidades morais e punitivas.

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Biografia do Autor

Flávia de Macedo Cavallini

Artista plástica, com graduação em Artes Plásticas e Psicologia (UFES), mestra em Psicologia Institucional pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Atua de forma interdisciplinar no campo da arte moderna e contemporânea assim como na área de psicologia. Participa de diversas exposições, dentro e fora do país. Principais linguagens utilizadas: pintura, desenho, artes gráficas e fotografia.

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Publicado

2020-02-29

Como Citar

CAVALLINI, F. DE M. CAPS, ateliês e oficinas: artes no mundo, mundos na arte. Fractal: Revista de Psicologia, v. 32, n. 1, p. 40-45, 29 fev. 2020.

Edição

Seção

Artigos