Estratégias defensivas contra o sofrimento psíquico entre trabalhadores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v33i3/5899

Palavras-chave:

sofrimento psíquico, estratégias defensivas, Nietzsche, Dejours

Resumo

O artigo propõe contribuir para a saúde mental dos trabalhadores. Para tanto, buscou-se, como pano de fundo, um breve contexto histórico do trabalho. A expansão do modelo capitalista, na segunda metade do século XX, acarretou um aumento progressivo do tempo e da dedicação ininterrupta ao emprego, o que repercutiu sobre a saúde do trabalhador. Este trabalho avaliou o perfil do trabalhador de sucesso, o sofrimento presente no contexto do trabalho e como Dejours e Nietzsche percebem tragicamente o sofrimento, como inerente à vida, inevitável. Além disso, buscou entender como ambos percebem a utilização de defesas contra o sofrimento nessas organizações de trabalho e as estratégias defensivas contra o sofrimento, que podem trazer o equilíbrio ou o desequilíbrio. E, por último, enfatizou a importância de profissionais críticos e de um espaço que facilite o processo de sofrimento como equilíbrio. A pesquisa adotou o método qualitativo, por meio de uma revisão de literatura, utilizando como referencial teórico a Psicodinâmica do Trabalho e a Filosofia. Identificou-se, com base nos autores estudados, que a dor e o sofrimento são inerentes ao trabalho e que ambos têm caráter constituinte na subjetividade dos trabalhadores.

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Biografia do Autor

Wellington Lima Amorim, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Tramandaí, RS

Possui pós-doutorado em Filosofia pela UFRJ; pós-doutorado em Desenvolvimento Regional pela Universidade do Contestado (2018); doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009); mestrado em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005) e especialização sobre o Ensino de Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005). É bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003) e realizou o Curso Superior de Tecnologia em Construções Militares (1993). Atuou como professor visitante na Universidade de Barcelona de 2009 a 2011. Atualmente atua como professor e coordenador do projeto de pesquisa intitulado “Estado, Sociedade e Desenvolvimento: é possível pensar em uma filosofia do desenvolvimento regional?”, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Ana Flavia Moura Carvalho, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Maranhão (2006) e mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Maranhão (2018). Atualmente é docente na Universidade Ceuma, em São Luís, Maranhão. Tem experiência em Psicologia na Assistência Social, Psicologia da Saúde e Psicologia Organizacional e do Trabalho, com ênfase na saúde do trabalhador.

Rachel Vianna Leão, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA

Possui graduação em Psicologia pela Faculdade Frassinetti do Recife (2004) e mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Maranhão (2017). Atualmente é psicóloga na Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social, psicoterapeuta e professora no Centro Universitário Maurício de Nassau, (UNINASSAU), em Aracaju. Tem experiência na área da Docência, Psicologia Social, Psicologia na Assistência Social, Psicologia Clínica e Psicologia de Tráfego, com ênfase no indivíduo e em suas relações sociais.

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Publicado

2022-01-08

Como Citar

AMORIM, W. L.; CARVALHO, A. F. M.; LEÃO, R. V. Estratégias defensivas contra o sofrimento psíquico entre trabalhadores. Fractal: Revista de Psicologia, v. 33, n. 3, p. 199-204, 8 jan. 2022.

Edição

Seção

Artigos