Medicalization of woman’s body and criminalization of abortion in Brazil
Keywords:
medicalization, biopolitical control, abortionAbstract
This paper aims to reflect about the medicalization of the body and the criminalization of abortion in the range of population management of biopolitical character. The criminalization of abortion in Brazil will allow poor women to undergo the precarious forms of discontinuation of pregnancy and are brutally victims of this option. The “killable life” of these women is not only devoid of rights but of the quality itself of the human. Decriminalization must break with moral medical addresses to promote the public service for women who wish to opt for abortion, without discrimination of race, belief, ethnics and social status.Downloads
References
AGAMBEN, G. Homo Sacer: poder soberano e vida nua. Belo Horizonte: UFMG, 2002. v. 1.
AZEVEDO, S. R. S.; GARCIA, L. G. Discursos sobre o aborto na imprensa paraibana. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO: CORPO, VIOLÊNCIA E PODER, 8., 2008, Santa Catarina. Anais... Santa Catarina: UFSC, 2008. Disponível em: <http://www.fazendogenero.ufsc.br/8/sts/ST39/Azevedo-Garcia_39.pdf>. Acesso em: 22 dez. 2011.
BRAIDOTTI, R. Sujetos nómades: corporización y diferencia sexual em la teoria feminista contemporânea. Buenos Aires: Paidós, 2000.
BRAIDOTTI, R. Metamorfosis: hacia uma teoria materialista del devenir. Madrid: Alcal, 2002.
BRAIDOTTI, R. Las figuraciones del nomadismo. In: ______. Feminismo, diferencia sexual y subjetividad nómade. Madrid: Gesida, 2004. p. 201-226.
BEAUVOIR, S. O Segundo Sexo. Tradução de Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. v. I, II.
BIROLI, F. Autonomia e justiça no debate sobre aborto: implicações teóricas e políticas. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 15, p. 37-68, set./dez. 2014.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CASTEL, R. A ordem psiquiátrica: a idade de ouro do alienismo. Rio de Janeiro: Graal, 1978.
COSTA, T. et al. Naturalização e medicalização do corpo feminino: o controle social por meio da reprodução. Revista Interface - Comunicação, Saúde, Educação, [S.l.], v. 10, n. 20, p. 363-380, jul./dez., 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832006000200007>. Acesso em: 24 jan. 2012.
DELEUZE, G. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In: ______. Conversações: 1972-1990. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1999.
DINIZ, D.; MEDEIROS, M. Aborto no Brasil: uma pesquisa domiciliar com técnica de urna. Ciência & Saúde Coletiva, [S.l.], n. 15, supl. 1, p. 959-966, 2010. Disponível em: <http://www.apublica.org/wp-content/uploads/2013/09/PNA.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2015.
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1984.
FOUCAULT, M. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau, 1996.
FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1997. v. 1.
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2002.
FOUCAULT, M. O poder psiquiátrico: curso no Collège de France (1973-1974). São Paulo: Martins Fontes, 2006.
FOUCAULT, M. Crise da medicina ou crise da antimedicina. Revista Verve, [S.l.], v. 18, p. 167-194, 2010. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/index.php/verve/article/view/8646>. Acesso em: 26 nov. 2011.
GALINDO, D.; LEMOS, F. C. S.; RODRIGUES, R. V. Do poder psiquiátrico: uma analítica das práticas de farmacologização da vida. Mnemosine, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 98-113, 2014.
HARAWAY, D. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In: TADEU, T. (Org.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 33-118.
HORA, D. M. Medicalização. Glossário do Grupo de Estudos e Pesquisas História, Sociedade e Educação no Brasil (HISTEDBR). Faculdade de Educação da Unicamp, 2006. Disponível em: . Acesso em: 06 de abril de 2009.
ILLICH, I. A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. Tradução de José Kosinski de Cavalcanti. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.
MACHADO, R. Ciência e saber: a trajetória da arqueologia de Michel Foucault. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
PELBART, P. P. Vida Capital: ensaios de biopolítica. São Paulo: Iluminuras, 2003.
POLI NETO, A.; CAPONI, S. Medicalização: definições e conceitos. In: TESSER, C. (Org.). Medicalização social e atenção à saúde no SUS. São Paulo: Hucitec, 2010.
RAGO, M. Feminismo e subjetividade em tempos pós-modernos. In: COSTA, C. L.; SCHMIDT, S. P. (Org.). Poéticas e políticas feministas. Florianópolis: Mulheres, 2004. p. 31-41.
RAGO, M. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar. Brasil 1890-1930. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
SCAVONE, L. Políticas feministas do aborto. Revista Estudos Feministas, [S.l.], v. 16, n. 2, p. 675-680, maio/ago. 2008.
SANCHES, R. R. Delenda proibicionismo: apontamentos críticos ao dispositivo de “guerra às drogas”. 2010. Dissertação (Mestrado)__Universidade Estadual Paulista, Assis, SP, 2010.
TESSER, C. D. (Org.). Medicalização social e atenção à saúde no SUS. São Paulo: Hucitec, 2010.
TOASSA, G. Sociedade tarja preta: uma crítica à medicalização de crianças e adolescentes. Fractal, Rev. Psicol., Niterói, v. 24, n. 2, p. 429-434, maio/ago. 2012. Disponível em: <http://www.uff.br/periodicoshumanas/index.php/Fractal/article/view/845>. Acesso em: 16 de outubro de 2012.
TONELI, M. J. F. Sexualidade, gênero e gerações: continuando o debate. In: JACÓ-VILELA, A. M.; SATO, L. (Org.). Diálogos em Psicologia Social. Porto Alegre: Evangraf, 2007. p. 141-156.
TORRES, J. H. R. Aborto e legislação comparada. Ciência e Cultura, [S.l.], v. 64, n. 2, p. 40-44, abr./jun. 2012.
VARELLA, D. Medicina policialesca. Folha de São Paulo. São Paulo, 07 de março de 2015. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/2015/03/1599282-medicina-policialesca.shtml>. Acesso em: 26 maio 2015.
WIESE, I. R. B.; SALDANHA, A. A. W. Aborto induzido na interface da saúde e do direito. Saúde Soc. São Paulo, v. 23, n. 2, p. 536-547, 2014.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors publishing in this journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License allowing sharing of the work with acknowledgement of authorship of the work and initial publication in this journal.
- Authors are permitted to enter into additional contracts separately for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., publishing in an institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
To the extent possible under the law, Fractal: Journal of Psychology has waived all copyright and related rights to the Reference Lists in research articles. This work is published in: Brazil.
To the extent possible under law,Fractal: Journal of Psychology has waived all copyright and related or neighboring rights to Reference lists in research articles. This work is published from: Brazil.