Vacíos de lo trabajo
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/2022/v34/28465Palabras clave:
sentidos del trabajo, experiencia, felt-meaningResumen
Este artículo es un relato de la investigación desarrollada en el Máster en Psicología Social y Institucional y tiene como tema las ramificaciones del vacío en un camino por el mundo del trabajo. La escritura de las narraciones del trabajo cotidiano operó para abrir interrogantes sobre la (im)posibilidad de hacer psicología en un lugar lleno de contradicciones sobre el significado de lo que debería ser el propio trabajo allí. A través de la creación de un personaje, alguien, se ha buscado tocar un problema que no tiene un contorno definido, es más una atmósfera, un felt-meaning. La invención de alguien es el artificio para la experimentación de vidas que no se limitan a la vivida en primera persona por la investigadora, permitiendo el passo por un lugar impersonal, un lugar tan indeterminado como alguien, que posibilita pensar en cosas que no están ocultas, sino tampoco son visibles. El vacío de sentido vivido en el trabajo diario se abre en imágenes/escenas que, narradas de forma escrita, transforman el vacío en experiencia.
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