Ontologias do ver na atualidade: o que pode um olhar precário

Autores/as

  • Kleber Jean Matos Lopes Universidade Federal de Sergipe
  • Elen Naiara Batista Madeiro Universidade Federal de Sergipe
  • Jameson Thiago Farias Silva Universidade Federal de Sergipe

Palabras clave:

Políticas da Imagem, Modos de Subjetivação, Cinema, Olhar Precário.

Resumen

 

 

Este trabalho problematiza os modos de olhar na atualidade, analisando políticas de constituição do ver, através do conceito de olhar precário. Toma por precário uma dimensão parcial da visão, que não se basta para a produção de sentidos, e que por isso, busca encontros para uma realização. Desse modo aciona uma política do encontro e da criação. Por outro lado, essa discussão apresenta uma configuração de olhar total como um dispositivo bio-político-epistemológico, que busca a instauração e manutenção de registros gerais e absolutos. Os dois modos de ver são apresentados historicamente e suas lógicas se ancoram na produção de autores como Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze, Michel Foucault e Paul Virilio, relacionando-os aos modos de produção e expressão do pensamento, às biopolíticas que modulam o viver na atualidades e ao fazer do cinema contemporâneo. Discute ainda duas experiências de cinema através dos filmes O escafandro e a borboleta e A professora de piano, para pensar movimentos de produção de captura e da individualidade ou modos de subjetivação que possibilitam exercícios de autonomia e fabricação de coletivos.

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Biografía del autor/a

Kleber Jean Matos Lopes, Universidade Federal de Sergipe

Professor Adjunto do Departamento de Psicologia da UFS. Professor permanente do Programa de Pós-graduação em psicologia Social da UFS.

Elen Naiara Batista Madeiro, Universidade Federal de Sergipe

Graduanda em Psicologia, pesquisadora e bolsista do PIBIC 2009/2010.

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Publicado

2011-08-31

Cómo citar

LOPES, K. J. M.; MADEIRO, E. N. B.; SILVA, J. T. F. Ontologias do ver na atualidade: o que pode um olhar precário. Fractal: Revista de Psicologia, v. 23, n. 2, p. 389-404, 31 ago. 2011.

Número

Sección

Artículos