Crítica ao postulado positivista da psicologia: de Heidegger a Foucault.

Autores/as

  • Rômulo Marques dos Santos Ballestê Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Ricardo de Barros Cabral Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palabras clave:

Psicologia, Naturalização, Reificação, Positivismo, Ética

Resumen

A objetivação do ser humano que segue os ideais de precisão das ciências físico-matemáticas, bem como a sua identificação com o fato biológico, se coloca como a palavra de ordem no projeto atual do que se pode chamar a psicologia como ciência positiva. No entanto, tal postura na psicologia abriga uma contradição: naturalizar o Homem como algo passível de ser apreendido pelo aparato tecno-científico quando essa atitude vai de encontro à não-inscrição da humanidade numa ordem natural, dada a sua história e sua cultura, heterogêneas em seu desenrolar, como apontado por Michel Foucault. Também, a redução do ser humano a objeto de estudo dado se mostra contrária às considerações de Martin Heidegger acerca do problema do Ser em sua relação com o mundo, contrária à toda a reificação. Partindo, portanto, das observações desses dois autores, será realizada uma crítica ao modelo positivista de cientificidade adotado no desenvolvimento da ciência psicológica moderna e busca problematizar a ética que se supõe necessária nesta questão.

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Biografía del autor/a

Rômulo Marques dos Santos Ballestê, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Psicólogo, Mestrado em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutorando em Psicologia pelo PPGP da UFRJ. Prof de Psicologia no Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitacao.

Ricardo de Barros Cabral, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Prof. Dr. do departamento de Psicologia Geral Experimental - PGE do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2012-12-31

Cómo citar

BALLESTÊ, R. M. DOS S.; CABRAL, R. DE B. Crítica ao postulado positivista da psicologia: de Heidegger a Foucault. Fractal: Revista de Psicologia, v. 24, n. 3, p. 639-654, 31 dic. 2012.

Número

Vol. 24 Núm. 3 (2012)

Sección

Artículos

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