O dispositivo de oficinas de corpo e a questão da recalcitrância

Auteurs-es

  • Ana Claudia Lima Monteiro Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ
  • Clara Sym Cardoso de Souza Universidade Federal Fluminense

DOI :

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v29i2/2220

Mots-clés :

recalcitrância, corpo, subjetividade, dispositivo

Résumé

Em nosso texto apresentaremos as oficinas de sensibilização realizadas no Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade Federal Fluminense (SPA-UFF), no segundo semestre de 2014 e primeiro semestre de 2015. Nosso trabalho visa construir um dispositivo em que corpos e subjetividades são efetuados pelos afetos gerados e geridos no mesmo. A recalcitrância atravessa a produção deste texto e das oficinas, pois, ao trazer à cena a construção das mesmas, nos vimos envolvidos tanto numa preocupação em construir as oficinas a partir de nosso campo teórico-metodológico, quanto em um comprometimento de compor, com os participantes, estas oficinas. Nossa pergunta era: como gerar uma disponibilidade afetiva sem cair na docilidade? Optamos então por apresentar a questão seguindo tais passos: teórico, metodológico, de elaboração das oficinas e de execução das mesmas. Nossa aposta em considerar os afetos nos fez perceber a possibilidade de criar dispositivos em que haja disponibilidade sem docilidade, pois consideramos também o que é trazido pelos participantes.

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Publié-e

2017-08-31

Comment citer

MONTEIRO, A. C. L.; DE SOUZA, C. S. C. O dispositivo de oficinas de corpo e a questão da recalcitrância. Fractal: Revista de Psicologia, v. 29, n. 2, p. 158-167, 31 août 2017.

Numéro

Rubrique

Dossiê Corporeidade