Narrativas da docência: dimensão sensível do trabalho de professores e pesquisadores

Auteurs-es

  • Maria Elizabeth Barros de Barros Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES
  • Janaina Madeira Brito Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES
  • Ozilene Pereira Clemente Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

DOI :

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i1/1479

Mots-clés :

práticas de pesquisa, docência, narratividade

Résumé

O artigo traz fios de uma experiência na iniciação científica em Psicologia, onde a vida na docência, o cotidiano e o trabalho na Educação se expressam nas narrativas produzidas pela pesquisadora e professores. Trata-se da experimentação da narrativa, inspirada no pensamento do filósofo Walter Benjamin, como metodologia de aproximação ao campo do trabalho na Educação. A narratividade é uma modalidade de pesquisa-intervenção, que produz um campo de afetos entre pesquisador-campo, resultando uma contribuição situada para a formação do pesquisador. Intercessores da Clínica da Atividade francesa e da Psicologia Institucional entram no diálogo sobre o trabalho em escola. Esta experiência traz a perspectiva sensível para o campo de estudos sobre o trabalho docente a partir dos efeitos na formação de jovens pesquisadores.

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Maria Elizabeth Barros de Barros, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1975), mestrado em Psicologia Escolar pela Universidade Gama Filho (1980), doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995) e pós doutorado em saúde pública pela ENSP/Fiocruz (2001). Atualmente é professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem experiência na área de Psicologia, Educação e Saúde Coletiva com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, escola, análise institucional, saúde coletiva, saúde do trabalhador, subjetividade e micropolítica

Janaina Madeira Brito, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES-2003). Especialista em Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Mestre em Psicologia Institucional (UFES-2010) e Doutora em Educação (UFES-2016) com pesquisa na Linha: História, Sociedade, Cultura e Políticas Educacionais. A área de concentração do estudo foi a Saúde Docente, e o tema desenvolvido foi "ferramentas metodológicas em política da narratividade para a produção de saúde". Pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Subjetividade e Políticas (NEPESP) e do Programa de Formação e Investigação em Saúde e Trabalho (PFIST), ambos vinculados ao Departamento de Psicologia da UFES. No Grupo de Pesquisa, área de concentração: Educação, Saúde e Trabalho. Temas de pesquisa: Interface entre Psicologia, a Saúde e a Clínica; Interface entre Psicologia e processos educacionais; Subjetividades contemporâneas e produção de saúde/adoecimento; Metodologias clínico- interventivas; Política da Narratividade nas pesquisas em ciências humanas e sociais. Também possuo experiência técnica e de gestão no âmbito do Sistema Único de Saúde, nos campos da Política nacional de Saúde Mental e da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde; exercício Profissional em Psicologia Clínica em consultório particular e experiência com consultoria clínico-institucional em entidades públicas e privadas. Atividade de Docência em nível de graduação e pós-graduação de Psicologia, Psicologia Clínica e Psicopedagogia.

Ozilene Pereira Clemente, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2013) e mestrado em Psicologia Institucional pela Universidade Federal do Espírito Santo (2016). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia clínica e escolar, atuando principalmente nos seguintes temas: Subjetividade, Desejo, Ética e Educação. 

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Publié-e

2018-01-18

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BARROS, M. E. B. DE; BRITO, J. M.; CLEMENTE, O. P. Narrativas da docência: dimensão sensível do trabalho de professores e pesquisadores. Fractal: Revista de Psicologia, v. 30, n. 1, p. 30-38, 18 janv. 2018.

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