A movimentação das palavras: devir-construção no feminino da escrita

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DOI :

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i1/5556

Mots-clés :

escrita, revolução molecular, subjetivação, cartografia

Résumé

O presente trabalho, baseado em uma revisão teórica e em experiências de pesquisa acadêmica e de atuação das autoras junto a pessoas e famílias LGBT e a pessoas em privação de liberdade, levanta algumas possibilidades e desafios presentes na construção da escrita cartográfica. Uma escrita que, no exercício das problematizações do que tem sido naturalizado nas articulações de saber, poder e ética, se constitui enquanto um processo onde se afirmam tanto um novo paradigma ético-estético quanto um ato político e de resistência. A escrita cartográfica, no campo de luta, pode reverberar em revoluções moleculares, produzindo assim novos territórios de existência e táticas de singularização. Apostamos que essa escrita coletiva, atenta, minoritária, pode capturar movimentos sem, no entanto, aprisioná-los, e que esta pode ser entendida como uma máquina de guerra a produzir transformações tanto no próprio sistema linguístico quanto no cotidiano de nossas práticas de pesquisa, profissionais, políticas e de Vida.

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Jimena de Garay Hernández, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Professora adjunta no Instituto de Psicologia da UERJ. Doutora em Psicologia Social (UERJ). Mestra em Psicologia Social -Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Possui graduação em Psicologia - Universidad Nacional Autonoma de Mexico (2009). Tem experiência na área de Psicologia social, atuando principalmente nos seguintes temas: sociedade, gênero, sexualidade, educação, infância, juventude, feminismo, homoparentalidade e privação de liberdade. Tem colaborado com diversas organizações do movimento feminista e LGBT.

Flavio Lopes Guilhon, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ

Doutorando no Programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal Fluminense (2016); Mestre em Psicologia Social pelo Programa de Pós Graduação em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2013-2015). Formado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001-2007). Atuação Técnica em: I Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, comarca do Rio de Janeiro (JUSTIÇA); Centro de Referência de Mulheres de Duque de Caxias; Centro Especializado em Assistência Social Simone de Beauvoir pela Prefeitura do Rio de Janeiro; Centro de Cidadania LGBT, pela Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos - Rio de Janeiro (ASSISTÊNCIA SOCIAL). Atualmente atua na Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Rio das Ostras no Programa Municipal de Saúde Mental (SAÚDE) e na UNIGRANRIO, como professor colaborador. Principais temáticas discutidas: violências; juventude em conflito com a lei; violência doméstica; direitos humanos; diversidade sexual e de gênero; saúde mental; religiões de matrizes africanas e processos de subjetivação; história da psicologia; contemporaneidade. 

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Publié-e

2019-02-22

Comment citer

GARAY HERNÁNDEZ, J. DE; GUILHON, F. L. A movimentação das palavras: devir-construção no feminino da escrita. Fractal: Revista de Psicologia, v. 31, n. 1, p. 43-50, 22 févr. 2019.

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