Consistência do Édipo na psicanálise lacaniana: símbolos zero para o desejo

Autores

  • Léa Silveira Sales Universidade Federal de São Carlos

Palavras-chave:

Estruturalismo, Psicanálise lacaniana, Édipo, Lévi-Strauss, Símbolo zero

Resumo

Durante os anos 1950, predomina na obra lacaniana uma releitura da psicanálise feita a partir do estruturalismo que inverte a abordagem da noção de inconsciente, conferindo efetividade a algo que, antes, era desqualificado como noção “inerte e impensável”. Nela, ganha relevo uma reinterpretação do Édipo cujos termos são claramente inspirados em Lévi-Strauss. O objetivo do artigo é, nesse sentido, esclarecer a função dos significantes Nome-do-Pai e falo como “símbolos zero” da estrutura que conforma o desejo. Veremos que o fato de essa função ser requerida pelo psicanalista é tributário da forma pela qual o antropólogo descreveu tal tipo de símbolos.

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Biografia do Autor

  • Léa Silveira Sales, Universidade Federal de São Carlos
    Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará, mestrado em Filosofia e Metodologia das Ciências e doutorado em Filosofia, ambos pela Universidade Federal de São Carlos, e aperfeiçoamento em estágio de doutorado pela Université Paris VII - Denis Diderot. Atualmente, é Professora Substituta do Departamento de Filosofia da UFSCar. Áreas de atuação: filosofia e epistemologia da psicologia e da psicanálise, história da psicologia, filosofia.

Publicado

2008-10-04

Como Citar

Consistência do Édipo na psicanálise lacaniana: símbolos zero para o desejo. Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, Brasil, v. 20, n. 1, p. 209–220, 2008. Disponível em: https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/4684. Acesso em: 7 ago. 2025.