Caminhos bifurcantes na educação inclusiva! Inclusões e rebeldias silenciosas na Educação Pública

Autores

  • Ana Lucia Coelho Heckert Universidade Federal do Espírito Santo
  • Ricardo Bodart Andrade

Resumo

Este artigo apresenta algumas análises de uma pesquisa mestrado que debate a inclusão escolar. Considerando a Escola Pública produto/produtora de saber-poder (FOUCAULT, 2006) e de ações de inclusão social, partimos da premissa de que a escolarização implica um processo inclusivo continuado e inevitável. A pesquisa foi realizada em duas escolas da rede pública municipal de um município do norte do Estado do Espírito Santo, abrangendo rodas de conversa com educadores, estudantes e familiares de alunos vinculados às respectivas escolas. Utilizando como eixos críticos as noções de biopolítica/biopoder (FOUCAULT, 2005), micropolítica (GUATTARI; ROLNIK, 2005) e inclusão diferencial (HARDT; NEGRI, 2005) percebemos a inclusão escolar (e a idéia da Educação Inclusiva) composta num sistema de controle e poder. Na seqüência evidenciamos o fracasso escolar como uma produção contemporânea das políticas inclusivas na educação pública e também destacamos a aliança com os atores locais como estratégia fundamental de potencialização da vida.

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Biografias do Autor

  • Ana Lucia Coelho Heckert, Universidade Federal do Espírito Santo
    Professora do Departamento de Psicologia da UFES e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional/UFES.
  • Ricardo Bodart Andrade
    Mestrado em Psicologia Institucional em políticas públicas em Educação. Funcionário público da Assistência e da Saúde.

Publicado

2011-01-03

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

Caminhos bifurcantes na educação inclusiva! Inclusões e rebeldias silenciosas na Educação Pública. Fractal: Revista de Psicologia, Rio de Janeiro, Brasil, v. 22, n. 3, p. 497–512, 2011. Disponível em: https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/4831. Acesso em: 9 ago. 2025.