O corpo coletivo na rua ajardinada

dimensões políticas e estéticas em estado de "pracialidade"

Autores/as

  • Isabela Frade Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Palabras clave:

Pesquisa-Ação, Arte Relacional, Espaços comunais, Favela da Mangueira

Resumen

Em análise, a reminiscência de um campo de investigação vibrátil: a experiência da pesquisa ação em uma rua escalonada na Mangueira, no Rio de Janeiro. A partir do estado movente e indeterminado dos corpos em sobe/desce pelas plataformas da Rua Icaraí, geramos um espaço a ser compartilhado, nos permitindo vivenciar, de modo estético, o caráter de insularidade que a Mangueira apresenta. Dejetos em acúmulo foram motivo de reflexão sobre defensividade ao enfrentarmos o problema do lixo e a incentivar trocas de mudas de plantas, a pintar os muros e a produzir mobiliário urbano, na criação do “Jardim da Tia Neuma”, em homenagem à matriarca. Os movimentos em temporalidades flutuantes e instáveis do grupo de artistas em experimentação em diálogo com os passantes e moradores instigam a novos modos de percepção sobre vivência em espaços da favela e sobre o que, a partir da arte, se pode intensificar nas formas de comunalidade.

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Publicado

2023-04-15

Cómo citar

Frade, I. (2023). O corpo coletivo na rua ajardinada: dimensões políticas e estéticas em estado de "pracialidade". Geograficidade, 13(Especial), 37-46. Recuperado a partir de https://periodicos.uff.br/geograficidade/article/view/55610