Quando o “direito de escolha” não é um direito: da distinção estrutural entre migrantes internacionais regulares e irregulares em Governador Valadares
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2008.v10i20.a13564Palavras-chave:
emigração internacional, análise de redes sociais, distinção estrutural, sistema migratório Brasil-EUA, Modelo de Redes Pessoais.Resumo
Este trabalho põe à vista a primeira análise exploratória de dados relacionais sobre os migrantes retornados valadarenses dos EUA. Pela análise estatística de 32 variáveis (17 variáveis estruturais e 15 variáveis de atributos) e da análise de variância, verifica-se a existência de forte associação entre a composição das redes pessoais e o tipo de trajetória empreendida pelo migrante internacional. A distinção estrutural concreta entre os migrantes regulares e irregulares encontra suporte e expressão na organização da “rede institucional” de agenciadores que favorece a alternativa da migração irregular. Pessoas com parâmetros estruturais específicos tendem a “escolher” (ou são constrangidas formalmente a escolher) a ação intermediária das redes de agenciadores da migração irregular.
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Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista GEOgraphia, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense, o mesmo jamais será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. E declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9609, de 19/02/98).
O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
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