Quando o “direito de escolha” não é um direito: da distinção estrutural entre migrantes internacionais regulares e irregulares em Governador Valadares

Autores

  • Weber Soares Universidade Federal de Minas Gerias
  • Dimitri Fazito Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2008.v10i20.a13564

Palavras-chave:

emigração internacional, análise de redes sociais, distinção estrutural, sistema migratório Brasil-EUA, Modelo de Redes Pessoais.

Resumo

Este trabalho põe à vista a primeira análise exploratória de dados relacionais sobre os migrantes retornados valadarenses dos EUA. Pela análise estatística de 32 variáveis (17 variáveis estruturais e 15 variáveis de atributos) e da análise de variância, verifica-se a existência de forte associação entre a composição das redes pessoais e o tipo de trajetória empreendida pelo migrante internacional. A distinção estrutural concreta entre os migrantes regulares e irregulares encontra suporte e expressão na organização da “rede institucional” de agenciadores que favorece a alternativa da migração irregular. Pessoas com parâmetros estruturais específicos tendem a “escolher” (ou são constrangidas formalmente a escolher) a ação intermediária das redes de agenciadores da migração irregular.

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Biografia do Autor

Weber Soares, Universidade Federal de Minas Gerias

O presente artigo foi realizado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq – Brasil). Versão preliminar foi apresentada no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, realizado em Caxambu (MG – Brasil), de 29 de setembro a 3 de outubro de 2008.

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Publicado

2010-07-02

Como Citar

SOARES, W.; FAZITO, D. Quando o “direito de escolha” não é um direito: da distinção estrutural entre migrantes internacionais regulares e irregulares em Governador Valadares. GEOgraphia, v. 10, n. 20, p. 106-123, 2 jul. 2010.

Edição

Seção

Artigos