Fronteira, corredores de exportação e rede urbana na Amazônia oriental brasileira
DOI:
https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2011.v13i26.a13624Palavras-chave:
Amazônia, fronteira, mineração, corredores de exportação, rede urbanaResumo
Este artigo analisa a importância dos corredores de exportação nas mudanças e reconfigurações urbano-regionais na segunda metade do século XX na Amazônia oriental brasileira. Apoiado na noção de fronteira, o artigo indica que, espacial e temporalmente, os corredores integram frentes de recursos da fronteira amazônica contemporânea, articuladas à crescente demanda planetária por commodities minerais e à geração de superávits na balança comercial brasileira. O artigo evidencia que a valorização de recursos minerais na região requereu a interligação entre minas, distritos industriais e portos por meio de logísticas, rotas e infraestruturas que consolidaram corredores de exportação. Por fim, demonstra que as principais alterações urbanas decorrentes dos corredores de exportação concentram-se nos seus extremos e que eles, dialeticamente, reforçaram as centralidades urbanas e as disparidades já existentes entre as urbes.
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O autor concede e transfere, total e gratuitamente, ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense em caráter permanente, irrevogável e não exclusivo, todos os direitos autorais patrimoniais não comerciais referentes aos artigos científicos publicados na revista GEOgraphia. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião dos editores e dos membros do Conselho Editorial da revista.
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