Fronteira, corredores de exportação e rede urbana na Amazônia oriental brasileira

Autores

  • Maurílio de Abreu Monteiro Universidade Federal do Pará
  • Maria Célia Nunes Coelho Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Estêvão José da Silva Barbosa Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2011.v13i26.a13624

Palavras-chave:

Amazônia, fronteira, mineração, corredores de exportação, rede urbana

Resumo

Este artigo analisa a importância dos corredores de exportação nas mudanças e reconfigurações urbano-regionais na segunda metade do século XX na Amazônia oriental brasileira. Apoiado na noção de fronteira, o artigo indica que, espacial e temporalmente, os corredores integram frentes de recursos da fronteira amazônica contemporânea, articuladas à crescente demanda planetária por commodities minerais e à geração de superávits na balança comercial brasileira. O artigo evidencia que a valorização de recursos minerais na região requereu a interligação entre minas, distritos industriais e portos por meio de logísticas, rotas e infraestruturas que consolidaram corredores de exportação. Por fim, demonstra que as principais alterações urbanas decorrentes dos corredores de exportação concentram-se nos seus extremos e que eles, dialeticamente, reforçaram as centralidades urbanas e as disparidades já existentes entre as urbes.

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Biografia do Autor

Maurílio de Abreu Monteiro, Universidade Federal do Pará

Formado em História (1991), com mestrado em Planejamento do Desenvolvimento (1996), ambos pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Possui doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (2001), também pela UFPA, instituição na qual é professor desde 2002.  Atua como professor e pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - NAEA da UFPA. Tem realizado pesquisas nas quais aborda implicações econômicas, sociais e espaciais da conversão de recursos naturais em mercadorias, com atenção especial para a Amazônia oriental brasileira.

Maria Célia Nunes Coelho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1972) , mestrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978) e doutorado em Geography Departament USA pela Syracuse University (1991) . Atualmente é PESQUISADORA do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Professor Aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Consultor Ad Hoc do Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia e Membro de corpo editorial da Journal of Latin American Geography International. Tem experiência na área de Geografia , com ênfase em Geografia Regional e na área de Geografia , com ênfase em Geografia Regional. Atuando principalmente nos seguintes temas: Carajas Railroad.

Estêvão José da Silva Barbosa, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Pará - UFPA (2004) e mestrado em Geografia pela mesma instituição (2007). Especialista pelo curso "Cidades na Amazônia: ambiente, história e culturas", do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - NAEA/UFPA (2008). Doutorando em Geografia Física pela Universidade de São Paulo - USP. Participa como pesquisador auxiliar no NAEA/UFPA, grupo de pesquisa "Mineração e Desenvolvimento Sustentável". Foi diretor do NURI-SEDECT/PA entre 2008 e 2010. Tem atuando nos seguintes temas: estudos urbanos e regionais, estudos ambientais, mineração e desenvolvimento e geomorfologia de áreas amazônicas.

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Publicado

2012-06-13

Como Citar

MONTEIRO, M. DE A.; COELHO, M. C. N.; BARBOSA, E. J. DA S. Fronteira, corredores de exportação e rede urbana na Amazônia oriental brasileira. GEOgraphia, v. 13, n. 26, p. 37-65, 13 jun. 2012.

Edição

Seção

Artigos