DA FINANCEIRIZAÇÃO AO LUGAR: DOS NEXOS HEGEMÔNICOS ÀS CONTRA-RACIONALIDADES DO COTIDIANO

Autores

  • Marina Regitz Montenegro Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2017.v19i40.a13802

Palavras-chave:

financeirização, território, cotidiano, lugar, contra-racionalidades

Resumo

As finanças alcançam, no período atual, uma centralidade inédita em todos os campos da vida social, assumindo um papel determinante sobre as dinâmicas do espaço geográfico (SANTOS, 1996; FRENCH et al., 2011). Na medida em que envolve transformações na economia, na política e na sociedade como um todo (CHRISTOPHERSON et al., 2013), a financeirização implica uma renovação dos próprios conteúdos do território e do cotidiano. Partindo de uma aproximação teórica sobre o processo em tela, o artigo busca desvendar certos nexos da creditização do território brasileiro para, em um segundo momento, focar a capilaridade alcançada pelas finanças entre a população pobre e seus impactos no cotidiano, onde a incorporação de nexos financeiros se combina à emergência de novas contra-racionalidades.

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Biografia do Autor

  • Marina Regitz Montenegro, Universidade de São Paulo
    Possui graduação - Bacharelado e Licenciatura - em Geografia pela Universidade de São Paulo (2002), Mestrado em Geografia pela Université Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (2005), Mestrado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (2006) e Doutorado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (2012). Atualmente, realiza um Estágio de Pós-Doutorado em Geografia na Universidade de São Paulo (USP).

     

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Publicado

2017-10-05

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DA FINANCEIRIZAÇÃO AO LUGAR: DOS NEXOS HEGEMÔNICOS ÀS CONTRA-RACIONALIDADES DO COTIDIANO. GEOgraphia, Niterói, v. 19, n. 40, p. 92–106, 2017. DOI: 10.22409/GEOgraphia2017.v19i40.a13802. Disponível em: https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13802. Acesso em: 7 ago. 2025.